quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Muita fartura!



À luz de velas, a dois, com clima de paixão pela vida e força pra alçancar todos os objetivos.
Pra gente se fartar de amor, saúde, alegria, bebidas e comidas boas, tranquilidade, sucesso, dinheiro, família por perto e muita energia pra fazer desse ano que vem aí o melhor das nossas vidas!
Feliz ano novo pra todas(os) as(os) Amélias(os) do mundo(a)!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Taças nos trinques


De tempos em tempos na casa do meu pai todas as taças são tiradas do armário e passam por um completo ritual de limpeza, com direito a bucha, muito detergente e pano de prato pra secar. Nunca entendi direito, já que as taças sempre ficavam ao abrigo da poeira e raramente eram usadas. Mas cada família elege para si seus rituais, não é?
Eu, que nunca tinha parado pra pensar a fundo sobre vinho antes de me aproximar do marido, depois de tomar tudo a que tinha direito encarnava o momento fúria arrumadeira lá de casa e lavava as taças com bucha e detergente, bem esfregadinho pra deixar tudo brilhando e sem resíduos do vinho anterior.
Mas ó, não deve, ta? O detergente é que vai deixar resíduos na taça! Além de manchar o cristal/vidro ainda vai influenciar no sabor e aroma do próximo vinho a ser tomado ali.
O mais indicado é enxaguar só com água (se for morninha, ótimo!) e chacoalhar bastante pro vinho sair todo. Claro que se tiver manchas de batom ou gordura é mais complicado e acho que nesses casos até rola de usar bucha (só bucha, hein! sem o detergente.) na parte externa, mas o importante  é que não entre detergente no bojo da taça.
Outra possibilidade é enxaguar com água e bicarbonato de sódio, que por ser ligeiramente abrasivo, vai deixar as taças supimpas! (Confesso que nunca usei essa técnica, mas tenho muita fé no bicarbonato. Se alguém testar me conta!)
Aí vem a pergunta: mas pra que tanta frescura pra lavar um copo??
Bom, a taça não é um copo que abriga um líquido qualquer. Diferente dos copos onde a gente toma refrigerante, suco e leite, ela é o recipiente que vai receber uma bebida com valor consideravelmente maior que o toddy nosso de cada dia! Então, se você quer curtir o máximo do seu vinho, é só economizar as unhas feitas e deixar o esfrega esfrega com detergente de lado!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tirando esmalte


Outro dia achei esse potinho numa loja do centrão de SP e lembrei que já tinha visto uma resenha em algum blog (já não lembro qual). Nem lembrava se a resenha depunha a favor ou contra o produto, mas custava R$3,50 e eu tava num dia, digamos, de surto consumista. Precisava gastar nem que fosse 3,50! Aí comprei isso e mais uns esmaltes que o Be achou absurdos (mas eles brilhavam tanto que tive que trazer só pelo prazer de ver tanto brilho num vidrinho).
O potinho da Oceane é um removedor de esmaltes na forma de lencinhos... são uns discos fininhos de um material que parece tnt, só que mais delicado, e que vêm embebidos numa solução sem acetona que promete tirar o esmalte das unhas e ainda hidratar as cutículas.
Bom, achei a embalagem linda (povo esperto, hein!), mas de cara já me incomodei com o lacre: não tinha aquela linha pontilhada pra gente abrir fácil, sabe? Aí quase estrago mais a unha pra tirar o lacre do bendito potinho.
Abri a embalagem e um cheirãaao de baunilha dominou o quarto inteiro. Baunilha é gostoso e tudo, mas o cheiro desses lencinhos é MUITO forte e vai piorando à medida que a gente esfrega pra tirar o esmalte.
Confesso que quando eu soube da existência desse produto fiquei super empolgada achando que era a versão nacional do Nail Polish Remover Pads da Elf, que já tinha experimentado e achado super eficiente, apesar do cheiro também forte. Mas não... Os lencinhos da Oceane demoram pra tirar todo o esmalte e dá preguiça de ficar esfregando freneticamente pra poder se ver logo livre de toda a cor.
Uma pena, porque é tão bonitinho, né?
Vou deixar os lencinhos da minha bolsa pra ter à mão em alguma emergência (hahaha), mas dificilmente esse seria eleito o meu removedor de esmalte do coração.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Perambulando por certo Palacete

Ainda não tinha falado aqui, mas o Be trabalha com vinho (importação, no caso), estuda o assunto a fundo e escreve algumas de suas reflexões sobre esse universo - ainda tão desconhecido para muitos - no Peripécias Palacescas.
Claro que vou puxar a brasa pra minha sardinha e fazer propaganda, porque acho o jeite dele de escrever leve e gostoso, apesar da solidez do conteúdo. Ao contrário do que muita gente pode pensar logo de cara, lá não é o típico lugar onde se encontram os chavões metidos a besta dos enochatos que arrotam seus rótulos $ifrados por aí... é um espaço pra ajudar a conhecer, pensar e experimentar mais das possibilidades que as tais frutinhas podem oferecer ao bem viver!
Tá. Mas o que isso tem a ver com o Amélia? Tem a ver que o Be é meu marido, oras! Hahaha
Na verdade tem um pouco mais: parte do trabalho registrado no blog do marido é relacionada com harmonização, ou seja, com a forma de fazer com que o prato/comida/rango converse da melhor maneira com determinado vinho, permitindo que os 2 - bebida e comida - possam dar o melhor de si.
Os posts daqui sobre comidinhas estão aos poucos marcando território, então a partir de hoje eu oficialmente colaboro com o Peripécias Palacescas, documentando, palpitando e, às vezes reclamando, sobre nossas descobertas e tentativas nas cozinhas, restaurantes e biroscas do mundo a fora.

Obs.: Infelizmente, por enquanto o aspecto mundial vai ser menos documentado que o regional... mas aceitamos patrocínio!)
Obs. 2: Alguns posts daqui serão reproduzidos lá e vice versa, mas lá podem ser enriquecidos com comentários do Be.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Tempero na medida

Dia desses, marido e eu resolvemos preparar um prato baseado num kit de especiarias que ele tinha trazido de Londres há um tempo.  Esse kit é uma cartela recheada de pequenos potinhos com especiarias na medida certa para fazer um prato pra quatro pessoas. A idéia é muito boa e o kit é bem lindinho. (Coisa incrível o poder de uma embalagem, não?)
A Kitchen Guru, empresa do casal indiano Rekha e Chandra, disponibiliza 18 receitas, todas mais ou menos tradicionalmente indianas.
Funciona assim ó:


Clica que aumenta!
Aí você compra os ingredientes frescos e pica tudo que precisar, depois vai seguindo a receita (em geral não é nada muito complicado... só umas marinadas básicas). Em uma média de 30 minutos seu prato indiano ta pronto e a casa bastante perfumada pelas especiarias. O acompanhamento é por sua conta, mas um arroz jasmin com um charme qualquer por cima já faz o efeito.
O prato que fizemos aqui em casa foi o Chicken Tikka Masala, uma delícia de frango marinado no iogurte com os sabores mais incríveis que já coloquei na boca. É uma explosão de gostos, cada hora um diferente sobressaindo, deixando o almoço rico, exuberante e exótico. Quando provei não acreditei que nós 2 tínhamos feito uma coisa tão deliciosa e elaborada. Pedaços de gengibre bem cozido, chili verde crocante, sementes de cardamomo pipocando na boca, iscas de franco macias e envolvidas com o molho coral de iogurte e tomate... uma loucura!
Como éramos só nos 2 nesse dia, a refeição nos serviu também do dia seguinte. Em geral a gente não gosta de comer a mesma coisa por 2 dias seguidos, mas quando fomos comer de novo a alegria foi igualmente intensa: fiquei querendo almoçar aquilo por uma semana!

O engraçado é achamos que estávamos ingerindo um exemplar do mais puro preciosismo culinário indiano, e depois descobrimos que na Índia nem existe esse prato: ele foi inventado no Reino Unido!
Bom, fica a dica pra que alguma empresa brasileira de especiarias se habilite a reproduzir essa idéia tão genial. (Alô Bombay!!)
A Kitchen Guru entrega no Brasil \o/ com frete a partir de 3,40 pounds/libras esterlinas (esse valor é pra primeira cartela. A cada nova cartela adicionada ao carrinho são mais 40 pence.) e os kits custam entre 1,99 e 2,74 pounds.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Luminária de sonho

Ao olhar pra essas imagens eu fui ficando assim com cara de boba, sabe? Que delicadeza de criação!

A Garland tem design de Torb Boontje, um holandês que estudou em Londres e agora mora e trabalha no interior da França.
As peças são feitas com uma espécie de tela fina e leve de metal e são disponíveis em várias cores (dourado, prateado, preto, branco e cobre, eu acho). Elas vêm em um envelope e é a gente mesmo que monta, na base da tentativa e erro.

Pelo que eu li é fácil embolar a trama de metal em volta da luz, mas se você quiser refazer fica meio complicado, já que os muitos detalhes se engancham uns nos outros e o bololô é garantido. Nada que um tanto de paciência e vontade não resolvam!
Nessa loja inglesa custa pouco mais de 15 libras e nessa americana custa em torno de 75 doletas. Aqui no Brasil é possível comprar na Grampo, em BH, por R$298,00 (Se alguém souber de outro lugar que vende no Brasil deixa nos comentários, fazfavô!)
Acho que pra quem gosta de ter peças de design assinado em casa é um super bom negócio. As possibilidades são muitas e o ambiente composto com esse mimo fica sempre onírico e romântico.

Agora se você, assim como eu, não tá com dinheiro sobrando, pode improvisar uma coisa parecida usando enfeites de natal. Claro que o bom senso na hora de escolher o substituto é essencial, porque ver que cada pessoa que entra na sua casa acha que você se esqueceu de tirar a decoração de natal não é nada estimulante!
O lance é procurar enfeites que não tenham botas, bengalas, gorros e presentinhos como tema principal. Na minha próxima ida à 25 de março (que vai ter que ser depois das festas de fim de ano, já que eu não tenho tendências suicidas) vou procurar por adereços com temas neutros que tenham sobrado da orgia natalina (com possibilidade de mega descontos, hein!) pra poder fazer a minha própria Garland lindona!

EDIT: gente, depois é que fui pensar: e quando a lâmpada queimar?? acho que desisti! hahaha

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Batata Rostie

E aí eu tinha 4 pessoas pra alimentar e uma vontade louca de comer batata rostie.
A batata rostie (ou rosti ou rösti) é uma espécie de torta frita de batata ralada com o recheio que você bem entender (ou sem recheio algum).

Quando você tiver a sublime idéia de comer batata rostie feita em casa, prepare-se pra segurar a vontade por pelo menos uma noite. Explico: é que as batatas têm que ser cozidas com antecedência pra ficarem descansando por algumas horas na geladeira (para que não se desmantelem ao serem raladas). Eu tive que segurar a minha onda e fazer suspense até a noite seguinte pro meu povo!
Então é assim: Lava as batatas e cozinha as danadas inteiras mesmo. Elas têm que ficar cozidas, mas bem firmes (al dente!). Espera até elas ficarem frias e coloca na geladeira por no mínimo 8 horas.
Depois do tempo de espera, é a hora de ralar as batatas no ralo grosso do ralador e temperar com sal e pimenta (eu ralei um pouquinho de noz moscada também) e dar uma misturada.

monte de azeite (tem que ser do bom, hein!) borbulhante da borda da wok
Aquece bastaaaante azeite numa frigideira grande - eu usei uma wok - e coloca metade da batata ali, fazendo uma caminha pro recheio. Recheia com o que der na telha - usei tomate, cheddar de potinho e manjericão - e aí é só cobrir com o restante da batata.
Convém colocar mais azeite nas bordas dessa tortona de batata pra que as bordinhas fiquem bem fritas e crocantes.
Deixa tudo fritar bastante até dar pra ver as bordas ficando castanhas/douradas. Vira a batata com ajuda de um prato ou de outra frigideira e deixa fritar do outro lado.
Ó: é muuuito azeite mesmo, que deve ter seu excesso retirado antes de servir. (mas eu achei essa parte muito complexa e servi com o azeite todo mesmo. por aqui, ninguém reclamou!)
Uma saladinha esperta e fresquinha, tacinha de vinho branco e pronto: tá feita uma noite feliz!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mais que veículo

Hoje fui, como quase todo dia, ver o que havia de novo no Bem Legaus. Aí dei de cara com esses porta -guardanapos super originais:

Me lembrei imediatamente de um DIY que vi há séculos no Casa da Chris ensinando a fazer um pendurador de pano de prato/toalha/whatever com talheres.

Eu até comprei minhas colherinhas e entortei (na mão mesmo) pra poder fazer o meu, mas as pobres estão lá no quartinho perdendo o brilho com sucessivas camadas de poeira. (quem sabe esse não é um post-incentivo? rs)
Mas o que eu fiquei pensando é o tanto que eu gosto da idéia de reinventar objetos. Reinterpretar sua utilidade e dar vida nova a instrumentos e apetrechos que estão há muito esquecidos na obviedade.
Então, ainda no tema talheres, olhem essas luminárias:

Gluttony, de Luis Luna (com talheres de plástico. Aqueles de festinha de criança) Nem acho impossível de fazer, hein!



Essa é do João, da Penduricalho (Loja fofa de acessórios em BH)

E ainda esses adereços:

As duas das pontas são da SpoonsFedArt e a do meio não consegui encontrar o dono...

Incrível como objetos ordinários (só porque não são extraordinários, tá?) podem ser fantasticamente reinterpretados, né?

Uma semana colaborativa

Outr dia, enquanto Ju preparava a pizza de morrones, marido lavava as louças e eu pendurava as roupas.
Depois, muito cansados de tanto trabalho, comemos e bebemos a valer!
Vida boa, viu!

(a massa era a 7 grãos da Vickbold)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Desejo: Blazer Off White

Só porque eu vi uma moça passeando na rua com uma calça jeans escura e com esse boyfriend blazer off white. Tava tão com cara de profissional e segura de si, sabe?
Quero muito!

É uma peça bem versátil: pode ser super casual o e ao mesmo tempo proporcionar a elaboração que um look mais despojado pede.
Boa opção pras nossas temperaturas vacilantes, além de fugir do tão constante preto do meu guarda roupa.
Alguém mais tem a sensação de que roupa branca é coisa de gente rica e fina? Chiquérrimo!

Ó as celebs usando aqui também:



Esse tá no topo da lista "roupa de gente grande" que eu tenho que comprar.
Porque, sério, já cansei de só usar o mesmo que usava na faculdade!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pra não passar perto da balança

Tô cheia de fotos e histórias de comidinhas pra postar aqui, mas fico achando estranho postar tudo o que preparo pra comer!!
De toda forma, não posso deixar de registrar aqui o ABSURDO que foi essa receita que eu fiz há algumas semanas pra mimar uma amiga que tava hospedada aqui em casa (ei Ju!).
Nem lembro mais o que a gente comeu antes da sobremesa (se é que comeu), tamanho o efeito hipnotizador do elemento calórico, mas sei que em dias de muita gente em casa essa sobremesa pode ser uma ótima saída pra quem não ta a fim de se matar na cozinha (é rapidinho de fazer!):


As fotos não tão muito boas porque tava escuro e eu cismo em nunca tirar foto com flash. Mesmo no manual ficou assim escurinha. Sorry!
O que eu fiz ficou assim bastaaante moreno de um lado, mas não tinha gosto de queimado. A textura é mais durinha e seca que a de um bolo normal, e quando esfria fica quase como um brownie, só que com coco. Eu até poderia falar que é uma coisa meio Prestígio, mas me recuso, porque todas as coisas “Prestígio” que já comi me desagradaram profundamente (e esse bolo nãaao!!)
Mas ó: é BEM doce, então é mesmo melhor pra quando tiver muita gente pra comer, que aí é só servir pedaços pequenos e ninguém fica enjoado!
A receita veio do Rainhas do Lar (adoro!) e é a seguinte:

1 pacote de massa de bolo (eu usei de chocolate, mas a moça do Rainhas usou de cappuccino... vai do seu humor)
1 ovo batido
2 colheres (sopa) de manteiga
(você amassa isso tudo até virar uma farofinha úmida e forra o fundo de uma assadeira/refratário com a farofa, apertando com as mãos ou uma colher)
1 lata de leite condensado
½ pacote de coco ralado
1 ovo batido
1 barra (180gr) de chocolate meio amargo em pedaços (do tamanho de avelãs, ou algo do gênero)
(Mistura toda essa segunda parte e coloqa por cima da base de massa de bolo. Manda pro forno e em uns 25 minutos tá pronto.)

Putz... o chocolate ainda derretido é uma negócio de louco!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A saga dos Cake Toppers

E aí que eu não queria bolo de casamento, noivinhos, foto dos noivos cortando o bolo e nada nada nada disso. Resolvemos que faríamos cupcakes e já matávamos 2 coelhos: bolo e bem casado/lembrancinha/eteceteraetal.
Mas por algum motivo cósmico que desconheço passei a desejar alguma figura romântica pra colocar no bolo. Talvez tenha sido por ter me habituado às imagens de cake toppers nos blogs e sites sobre casamento que passei a visitar depois que noivei (ui!).
Mas ainda não queria nada de bonequinhos de biscuit (pessoalmente acho barango. Mesmo. Mas isso é meu gosto, pro meu casamento, ok?), ou aqueles noivinhos cômicos da noiva catando o noivo pelo colarinho etc. Aí encontrei essa imagem e surtei:

Achei lindo e delicado e romântico e ideal pra mim e pro Be, que adoramos ficar enroscadinhos o maior tempo possível!
Só que só tinha nos EUA e eu fiquei com medo de pedir e chegar aqui quebrado, já que os pombinhos são de porcelana. Acho que pode ter sido bobagem, mas agora já foi! Aí pensei que, se as pessoas conseguem fazer noivinhos de biscuit com feições tãao parecidas com a realidade, fazer um casal de pombinhos como esse seria moleza (e mais barato que pedir dos isteites).
Ledo engano, minha gente. Depois de certo tempo recebi pelo correio um casal de pombinhos que algumas amigas acharam que mais pareciam perus! Não agüentei de frustração e desgosto e joguei no lixo. Assim, na lata de lixo com toda vontade. Como é que pode? Eles nem pareciam difíceis de fazer...
Depois pensei em eu mesma tentar fazer (É, eu sempre tento fazer com minhas próprias mãos tudo que posso), mas achei que o tempo não seria suficiente, além de achar que eu não agüentaria ver outro desastre daqueles na minha frente!
Pensei em mil outras opções e achei que seria ótimo que fosse algo divertido e ao mesmo tempo bem lindo. Foi então que achei isso:

A idéias é incrível: os bonequinhos que fizeram parte da nossa infância prontos pra casar! Mas são tão feinhos, né? Então reuni minhas forças e resolvi fazer meus próprios noivinhos playmobil!

 A correria pra fazer foi tanta que esqueci de fazer as estrelinhas (menção à minha tatuagem), e elas só passaram a existir por que catei um delineador da maquiadora (alô Cida Nogueira!!!) quase na hora de sair pra festa!
Adorei ter feito nosso cake topper, e Be e eu temos planos de mandar colocar numa caixinha de vidro e pendurar numa das brancas e vazias paredes da nossa casinha!
Obs.: O noivo também foi home made: o Be pintou o terno e fez a gravata, e eu fiz a cartola.
Obs. 2: O cabelo, a cartola e a gravata são de Durepoxi, e o vestido é de biscuit, papel de seda e tinta pra tecido com glitter.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Colaborações de Clotilde

Uma das grandes delícias que vivi quando Be e eu decidios que íamos casar foi começar a pensar na casinha que um dia íamos ter.
Morar com os pais pode significar todo o conforto do mundo (afetiva e economicamente!), mas ter o nosso próprio lugar no mundo e saber que lá tudo funciona do nosso jeito é bom demais!
Eu sempre quis ter tudo arrumadinho e lindo, sabe? Todos os potes com tampas da mesma cor, todos os cabides absolutamente iguais, todos os copos de uma mesma “coleção”, panos de prato do mesmo tamanho e qualidade etc.
Como a grana ainda não tinha aparecido na minha vida de graduanda, eu só podia resolver as coisas que eu mesma pudesse fazer, então juntei as moedinhas e fui até o Mercado Central de BH com minha mãe pra comprar os panos de saco pra fazer panos de prato com nossas próprias mãozinhas. Mais umas moedas ali e outras aqui pra comprar uns tecidos estampadinhos pra fazer barrados charmosos e pronto. (Pronto nada. Precisamos de muita paciência também!)


Os panos de saco são o que dão origem aos panos de prato. É como se fosse um saco que a gente divide ao meio pra poder ter 2 panos de prato.

Nessa tarde a Clotilde (minha ilustre máquina de costura) trabalhou bravamente e quase não criou problemas.
A passadinha na loja de tecidos ainda rendeu lindas "fazendas" (sempre achei o máximo as avós que compravam tantos metros de fazenda!) que viraram guardanapos dupla face e almofadas.
                                    
Hoje em dia os guardanapos moram em outra casinha, mas foram doados com muito carinho; as almofadas estão costuradas, mas sem enchimento; e os panos de prato, morro de dó de usar!! De toda forma adoro olhar e pensar que fui eu que fiz, e que tudo corrobora meu espírito de bailarina!

obs: fotos tosquitas da câmera do meu falecido notebook. favor não reparar (muito)!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Trovão Roubado


 Tava procurando imagens pra fazer outro post e caí nesse site de bijoux lindas em madeira.
Broches, colares, anéis e afins de uma delicadeza incrível.



O que vi primeiro foi o anel com formato de Matrioschka (aquelas bonequinhas russas que tem uma dentro da outra, até chegar numa bem pequenininha).
Minha fase "menininha" "bonequinha" "gracinha" já passou, mas achei fofo!

 Vale a visita pra conferir os vários objetos de desejo em potencial:

 (Adoro o Puzzle necklace!)

O site é da Inglaterra, mas entrega no Brasil com frete a partir de 4 pounds. Bom, né?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jantar (de noivado) (e de surpresas)


Acabei de ler o post da Constance Zahn sobre pedidos de casamento e fiquei doida querendo contar do meu!
Ela pediu pras leitoras contarem como foram seus pedidos nos comentários, e eu juro que tentei... mas tava ficando tão grande que resolvi contar aqui mesmo! (ok, eu preciso reaprender a sintetizar!)
O meu pedido de casamento foi uma coisa meio surreal, já que não era pra ser nada do que acabou sendo. Marcamos um jantar para nossos muitos pais se conhecerem (são 7 pais... família pós moderna!) e isso acabou virando um jantar de noivado.
Minha boadrasta fez questão que tivesse um anel, um símbolo que marcasse o momento, e resolvemos que iríamos comprar um anelzinho qualquer (bijoux mesmo) pra fazer a cena, já que o orçamento tava apertado e eu não tava ligando muito pra essa história de anel.
Rodamos durante a tarde na véspera do jantar e nada de encontrarmos alguma coisa que me agradasse. Tudo muito brilhante, muito de mentira, muito com cara de baratinho ou de perua. Quando eu passei a cogitar uns modelos bizarros, Be falou “Bel, deixa isso pra lá. Presta atenção no que você ta olhando! A gente dá um jeito.”, e resolvemos que o momento seria coroado com um anel que eu já tivesse em casa.
Escolhemos o anel dentre as minhas tranqueiras e pronto. Mais tarde ele me ligou dizendo que tinha arranjado uma caixinha pro anel. Fofo!
Na hora do pedido mesmo (nós dois pedimos pras respectivas famílias) ele explicou pra todo mundo que a gente não tinha um anel e tal tal tal, e abriu a caixinha... com um aparador de ouro branco com brilhante lindo lindo lindo dentro! Seria impossível escolher um mais parecido comigo! Chorei e ri e chorei mais e aí todo mundo se abraçou, brindou e ficou com cara de bobo, como convém nessas ocasiões!
Eu realmente achava que não ligava pros detalhes e convenções de casamento, mas depois de ter anel de noivado, aliança, vestido, pai entrando comigo e tudo, não consigo imaginar como teria sido se não tivesse tudo isso.

Pra montar o enxoval


Há cerca de um ano Be e eu decidimos nos casar, e aí eu percebi que tinha que começar a montar a casa onde íamos morar (achar a tal casa era outra história, já que não dava pra gente ficar junto nos 30m² disponíveis até então).
E aí comecei a olhar coisas de enxoval. O enxoval é um acontecimento familiar. Todo mundo pergunta dele quando fica sabendo que você vai casar. E as coisas são (muito) caras. Então eu, por um tempo, fiquei com cara de tacho quando e perguntava "e o enxoval? tá pronto?". Eu tava formando em Ciências Sociais, gente... Ninguém que tá formando nessas ciências humanas alternativas ganha dinheiro pra ir na loja e pedir um de cada!
Mas aí encontrei esse site que me deixou feliz da vida! Lá a gente acha jogos de cama, edredons, jogos de toalha e afins por um preço MUITO amigo!
A diferença nos valores chega a ser abismal. Em site como Americanas, Submarino, Zelo etc., os preços são desencorajadores. Eu nem achei que ia conseguir ter uma roupa de cama de 400 fios um dia... hahaha
Mas já vou avisando: a variedade de marcas no Vida e Cor praticamente não existe (é tudo Karsten ou Altenburg) e a aparência do site deixa muito a desejar.
Mas ó... pagar 126 conto num jogo de cama king size de 300 fios com estampas fofas (ou sem estampas!) é tudo de lindo na vida de uma noiva!!

Experimentando a sorte


Esse mundo de internet é mesmo muito louco, já que a gente vai encontrando espaços e pessoas incríveis através de conexões as mais absurdas e acaba se identificando com gente que nem imagina como é de verdade.
Não sei bem como fui parar, certo dia, em um blog de decoração que encheu meus olhos. Mudei pra SP tem cerca de um mês, e a casinha tava completamente nua de personalidade e conforto. Minha cabeça já tinha viajado em mil soluções pra dar mais aconchego pro lar doce lar, mas ao me deparar com um orçamento mega restrito (mais do que eu imaginava, é verdade!), minhas soluções já não pareciam viáveis. E aí, procurando soluções do estilo DIY (ou faça você mesmo), de um link pra outro, achei o De(coeur)ação.
Que delicadeza de nome, não é? E o conteúdo não fica atrás. Recomendo muito a leitura (minha mãe já adicionou aos favoritos dela e já quer pintar abajures e móveis!!) e mesmo só uma olhada, que já alimenta a alma!
Só sei que, desde que descobri o blog, as visitas são quase diárias e sempre participo de tudo que é promoção e sorteio de lá. Aí, apesar da minha sorte não muito pronunciada pra esse tipo de evento, ganhei o sorteio Foto Na Parede 2, e o presente é essa ilustração massa aí de cima, da Sabrina Barrios.
Delícia de começo pra deixar a sala com mais aconchego! (fora que o tema São Paulo cai bem pra dois mineiros recém casados experimentando a Paulicéia Desvairada!!)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Garimpo



The Mandala of Perfect Happiness, de Chris Harvey

Depois de muito tempo sem postar devido a acontecimentos retumbantes (casamento, mudança pra São Paulo, entendimento integral do que vem a ser uma dona de casa etc.) estou de volta à ativa cheia de coisas acumuladas na cabeça! E pra pegar o ritmo de leve, quero falar do tanto que eu ADORO lojas de R$1,99! (que, a bem da verdade, de R$1,99 já quase não têm nada!)
Uma semana antes do casamento, minhas tias, primas (e mãe, claro!) organizaram pra mim um chá de panela (fofas!), e é impressionante a quantidade de coisas super úteis que a gente ganha. Eu não dava muita importância pra essa história de chá de panela, e até sentia um pouco de vergonha de pedir pras pessoas me darem presente de casamento 2 vezes (a coisa toda do presente ainda me incomoda: uma vez só, vá lá... mas duas já é demais!).
Apesar da minha relutância, a família organizou o chá e foi surpreendentemente delicioso, divertido e emocionante!  Além disso, o saldo material do “evento” (hahaha) foi fantástico, já que se eu e Be fôssemos comprar todas as coisas que ganhamos gastaríamos uma pequena fortuna, que seria subtraída da grana reservada pra pagar eletricista, marceneiro, serralheiro e afins.
Mas o que isso tem a ver com lojas de R$1,99? Os presentes que ganhei no chá não foram nem de longe parecidos com o estereótipo dos produtos vendido nessas lojas, já que foi tudo de super qualidade (obrigada, famílias!!!), mas evidentemente alguns itens básicos ficaram faltando.
Eu ainda precisava de uns potes pra mantimentos, um cesto de roupa suja, um espremedor de laranja, um ralador, e por aí vai. Eis que certo dia, passeando em Pinheiros atrás de interessâncias moveleiras, entrei numa dessas lojas batarex (primeira vez em SP!). Era uma bagunça só... tudo bastante empoeirado e bagunçado, já que a ordem nesses lugares é colocar a maior quantidade de produtos num espaço mínimo, desafiando leis da física.
Só posso dizer que completei todas as faltas do chá de panela (ou quase. Ainda preciso de um pendurador de vassouras novo) nessa loja, e o mais surpreendente: com as mesmas coisas que são vendidas em lojas maiores com um preço bem mais salgado (tipo a tokstok). Saí de lá feliz da vida com tudo o que eu precisava e muito mais, já que os olhos ficam passeando no caos, e felizes encontram alvos de paixão instantânea!
Além do quesito praticidade, o mais divertido pra mim é encontrar coisas aparentemente feiosas e/ou absurdas que, com um pouco de criatividade podem render bons frutos na decoração de alguns ambientes (em breve, post ilustrativo).
Ps: e não é que pesquisando imagens pra colocar no post me deparei com esse blog massa que garimpa um e noventa e novências pelo mundo? Divertido!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dior para todos!

Estava eu fazendo compras pra lua de mel (protetor solar, rá!) nas Lojas Rede – uma rede de lojas de cosméticos a preços mui amigos em BH – quando resolvi dar uma renovada no quesito desodorante.
Até pouco tempo eu não curtia desodorante com cheiro, e só comprava os sem perfume, mas hoje em dia eu super gosto dos cheirinhos de alguns, e como não costumo usar perfume, o desô faz bem a função de garantir um cheiro gostoso quando eu passo por aí (sutilmente, como convém!).
Então, lá estava Bel Lüscher sentindo os cheirinhos pra ver se tinha alguma coisa nova e interessante e eis que – como sou altamente influenciada pelas embalagens dos produtos – me deparei com um frasquinho roll-on num tom de cobre bem bonito, bem com cara de rico... Abri a tampinha e me veio imediatamente a lembrança olfativa da época em que estive em Paris. “Que cheiro de Paris!”, pensei... e levei.
Mais tarde, depois do banho, fui experimentar. Gente, que loucura! É o cheiro do J’adore!

Eu AMO esse perfume, e quando estava em Paris não havia uma vez que eu passasse em frente a uma Sephora e não fosse “experimentar” o perfume mais maravilhoso de todos os tempos! (na minha opinião, ta?!) Meu cachecol ficava sempre com o cheiro por mais tempo, então eu não tirava do pescoço (não só por isso, mas pelo friiio também)!
Não pude comprar porque eu era apenas uma estudante quase mochileira e com os tostões bem contados, então me contentei com a lembrança daqueles dias perfumados!
Mas agora, ao alcance de todas as mãos (é coisa de menos de R$5,00), existe o Rexona Woman Ebony, que segundo a descrição da empresa é para peles morenas e negras (sou branquela, mas who cares??).

Ó, eu não sei se o cheiro é realmente igual porque estou confiando inteiramente na minha memória afetiva/olfativa de 2 anos atrás, ok? Mas que vale conferir, isso vale! Sem falar no tanto que eu fico me sentindo voluptuosa e zenzual que nem a Charlize Theron (hahaha)!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cozinha pós moderna


Imaginem a imensa felicidade da amélia aqui ao receber de presente de casamento um super maxi mega gold grill Geroge Foreman.
Imaginem também quantas comidas saudáveis, pratos livres de excessos calóricos, belezuras gastronômicas sem culpa na consciência e incríveis preparações amigas da dieta nossa de cada dia eu não farei com a nova peça da minha bela cozinha.
Agora realizem que eu sou uma gordinha mental que sempre pensa na próxima refeição.
Claro que o primeiro cardápio vai ser um sanduíche (iche) beeeem delicioso cheio de queijo derretido saindo pelos lados!
nham :)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gastando tempo para viver a a vida


Assim que eu entrei na faculdade percebi que assistir novela era um pecado dos mais cabeludos. Como, em sã consciência, uma estudante de ciências humanas – crítica a respeito da sociedade de consumo, contra o sistema capitalista que rege toda uma forma vazia de vida – gastaria seu tempo e alienaria sua mente por meio de uma hora em frente à TV assistindo uma enxurrada de idéias conservadoras e insinuações de necessidades de consumo que só a fariam ficar cada dia mais infeliz a respeito de sua real situação?
Mas parece que isso acabou. Ou então foi o tempo da faculdade que levou consigo as regras mais rígidas de conduta politicamente correta e engajada. Agora a gente já pode ver novela sem se sentir uma mulherzinha à toa e sem pensar que não tem vida própria, já que precisa acompanhar a vida imaginária alheia! Fico vendo no twitter as meninas (it girls da internê) comentando cada capítulo com um entusiasmo incrível. Tipo o Galvão das tramas cariocas em tempo real!
E não é impressionante que, pra cada tipo de mulher existente no Brasil, uma hora ou outra vai surgir um tema de novela que consiga prender a atenção até das mais resistentes?
Eu não assisto novela. Assisto seriado americano, que é mais cult (hahaha. ok.). Mas aí apareceu essa novela nova do Manoel Carlos falando sobre moda, mundinho das modelos, glamour e riqueza feelings e pronto: fui fisgada! Porque eu posso ser amélia, mas com exigência de conteúdo nos romances água com açúcar da rede globo.
Sóooo que eu não agüentei assistir mais que 2 capítulos, gente. É ruim demais! Os diálogos com português irritantemente certinho e a forçação de barra no moralismo me fizeram voltar rapidinho pra programação do Discovery Home & Health (que não é o conteúdo mais pra frentex do universo, mas quartas de beleza e quintas em casa me divertem à beça!).
A gente pode até ser livre e desimpedida pra ver novela o quanto quiser, mas será que vale a pena???

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Desconhecendo grandes marcas

Eu adoro a Arezzo. Acho os sapatos de lá quase sempre lindos e muitíssimo confortáveis.
Na coleção passada eu já tinha ficado enlouquecida com as peças, mas essa de verão tá um escândalo. Juro que dá vontade de pedir pra embrulhar um 36 de cada... mesmo os mais absurdos e altos, que provavelmente eu nem conseguiria usar!
Com toda essa história de casamento, desde o final do ano passado eu andava atrás da sandália perfeita, mas tava difícil achar algo que tivesse um quê de glamour e sem aquele ar de princesinha na torre, sabe? Como meu vestido não é tradicional e nem é realmente de noiva (mas acaba sendo, né!), o calçado não podia destoar muito da pegada mais moderna do look geral.
Eis que, depois de muito procurar, experimentar, escrever pras fábricas pedindo um tom próximo ao que eu procurava e até comprar um Luiza Barcelos na esperança de conseguir harmonizar a composição – e não me dar por satisfeita – encontrei na Arezzo a sandália dos meus sonhos!
Ela é simplesmente o salto mais confortável que já calcei! Tudo bem que eu não sou lá muito acostumada às alturas, mas isso se deve em grande parte à falta de conforto dos calçados que acho por aí.
Mas o motivo desse post é na realidade uma sapatilha que vi hoje no catálogo da Arezzo enquanto ajudava minha mãe a escolher uma sandália pra festança... O modelo ainda nem chegou às lojas, mas imediatamente me veio à cabeça um modelo QUASE idêntico a um que eu comprei em uma dessas liquidações mirabolantes de inverno.



A de cima é da Arezzo, e a de baixo, da Rafa's
(favor relevar a qualidade e o fundo da foto de baixo)


A loja em questão se chama Rafa’s Calçados, e eu não conhecia há até bem pouco tempo. Não é que a qualidade seja um primor, mas pelo precinho amigo pode ser que seja um bom custo-benefício. A sapatilha da Arezzo custa R$179,90, enquanto a da Rafa’s saiu por R$79,90, se não me engano (mas asseguro que não foi mais que isso).
Claro que o conforto dos calçados da Arezzo é quase indiscutível, mas eu fico com dó de quem comprar a sapatilha de lá, porque na minha cabeça é coisa de coleção passada (e baratinha!), e parece que a marca fodona copiou a marca iniciante. Estranho, não?

O melhor da festa

Ontem fui à Fafich ver a defesa de monografia de uma amiga sobre Antropologia, viagens e festas; e a professora que estava examinando o trabalho comentou que o melhor da festa (ou da viagem, no caso da mono da Ana) é esperar por ela.
Estou a exatos 17 dias da festa do meu casamento, e a ansiedade não podia estar maior (espero não constatar o contrário nos próximos dias!). É tanta coisa pra pensar, tantas mudanças por vir, tantos planos e vontades que a tal festa toma o lugar de uma consagração meio mágica de tudo o que vem pela frente. É como se fosse um momentinho de perfeição na vida de pobres mortais, que provavelmente vão se apegar às lembranças do dia como um alívio para épocas mais atarantadas.
Eu nunca fui de sonhar com casamento, véu e grinalda, nada disso... Mas quando eu e o namorado  (é, não gosto de chamar de noivo) decidimos que queríamos morar juntos e ficar assim para todo o sempre amém, pareceu muito natural dividir nossa alegria com pessoas queridas, que também ficariam felizes com nossa união.
Até aí a idéia de um casamento em moldes formais não tinha nos passado pela cabeça, mas com o envolvimento da família a coisa tomou outra proporção. Não é que seja um casamentão no estilo tradicional e cheio de firulas, mas não deixa de ter vários elementos obrigatórios (o buquê, por exemplo!). (E como é difícil fugir do tradicional, viu... parece que tudo é pensado já em um pacote pré-determinado, amarrado e colado com super bonder!)
Maso que é bacana nessa história toda é ver como as pessoas mais céticas e frias podem ficar emocionadas com esse rito de passagem. Eu mesma, que não dava a menor bola pra várias das tradições matrimoniais, passei a desejar vários detalhes, mil significados implícitos em todos os cantinhos, e toda a atenção do universo voltada pra mim (muahahaha).
Pode até ser que pra quem está de fora, de convidado da festa, o melhor seja esperar por ela, mas eu, que já não agüento mais pensar em listas, mudança, arranjos, lembrancinhas, cardápio, cabelo, maquiagem, caketoppers etc, quero mesmo é estar no meio da muvuca comemorativa pra poder aliviar as tensões com um brinde bem gostoso, e não fazer nunca mais uma festa de casamento! (Be, a gente casa todo dia pra sempre, mas só nós dois, ta?)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Enfim, cupcakes!

Não faz muito tempo que a moda dos cupcakes chegou no Brasil, mas quando o bolinho confeitado, que é comum na Inglaterra e nos EUA, se instalou por estas terras logo ganhou os olhares, o desejo e o coração de mocinhas apreciadoras da boa mesa (e da boa aparência, claro!).
Eu acho cupcakes fofos, deliciosos, desejáveis e pecaminosos (porque provoca gula, sério!), e acho que comer coisas bonitas faz bem pra gente, sejam doces ou salgadas; cozidas ou cruas (sushi!)
Aqui em Belo Horizonte ainda não existem lugares do tipo a Love Cupcakes ou a Vintage Cupcake, que fazem cupcakes lindos e aparentemente deliciosos, então eu resolvi (com a ajuda da receitinha da Lu) fazer os meus próprios e chamar as amigas para um pequeno rendezvous com espumante e muita fofoca!
Com um pedaço do bolo de aniversário mais original que já vi (uma imensa barra de goiabada que mais parecia uma travesseiro), dei uma incrementada na receita base e acabei inventando um cupcake no estilo Romeu e Julieta, com cobertura de chocolate branco e cream cheese.
Quando vi que eles tinham saído lindos e perfeitos do forno, encarei o espírito da coisa e usei um saco de confeitar (me sentindo a Marta Ballina!) pra colocar a cobertura.

Olha, não tava botando muita fé, mas ficaram deliciosos! Até meu pai que não é muito de doce pirou no negócio e acabou comendo os últimos escondido (quando fui procurar já não tinha mais!)!!
Amigas, clima de despedida de Minas Gerais (depois eu conto), comidinha gostosa e brindes emocionados... bom demais!

domingo, 20 de setembro de 2009

Começando

Porque eu quero que fazer crer que as coisas com as quais eu me ocupo tanto são, senão interessantes, ao menos peculiares para um contexto pós-moderno!
Ainda preciso me ajustar à reforma ortográfica. #apegoàtradição
O que está por vir vai da escolha do enxoval doméstico aos dramas profissonais, passando pela cor do esmalte da semana.
Vejamos o desenrolar de tudo isso!
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