sexta-feira, 18 de junho de 2010

Alguém me explica o porquê das armaduras?

Outro dia tava indo no supermercado comprar não.sei.o.que quando me deparei com uma “Marisa Lingerie”. Eu sabia que ali tinha uma Marisa antes que era muito furreca, mas assustei com a decoração mais chiquezinha e entrei pra conferir, já que a nostalgia bateu forte: na minha adolescência comprar roupas íntimas na Marisa era meio que padrão, e só lá eu achava os soutiens (não aguento de escrever sutiã, tá?) que me vestiam bem.
Galera... que decepção. É tudo lindo e eu desejei várias estampas e coordenações nas minhas gavetas (na verdade são caixas. De vinho. Como em todo lugar aqui em casa!), mas TODOS os sutiens, com exceção daqueles imensos e beges, eram daquele bojo duro tipo armadura, sabem?
Prontas pra guerra: peitos protegidos de qualquer mão mais carinhosa.
Putz, eu tenho peito pequeno e por muito tempo achei que aquele bojo era a salvação da minha comissão de frente, já que o formato fica uniforme e muitos deles vêm com um enchimento considerável na parte de baixo (que ainda dá um UP nos ditos cujos). Até minha mãe achou que meu peito tinha crescido! Hahaha! Mas depois comecei a achar desconfortável demais aquele tanto de cobertura em cima de mim, e no calor a coisa fica muito pior, já que a capa protetora não deixa a pele transpirar direito. Um horror. Como se não bastasse, marido tem verdadeira aversão às tais armaduras – o que é perfeitamente compreensível se o sujeito gosta de peito de verdade, e não de bolas de tênis.
Depois desse cansaço com os bojos eu comecei a procurar soutiens sem bojo, mais confortáveis, fininhos e bonitos. IMPOSSÍVEL. Como pode hein? Quando eu era menina ficava babando com soutiens super sensuais e delicados (que eu ainda não tinha pra quem usar e nem dinheiro pra comprar, né! hahaha), que agora foram substituídos por esses blocos de poliéster pré-moldados que fazem com que os peitos da gente cheguem uns minutos antes de nós nos lugares. Sem falar que tem uns modelos que deixam o visual muito forçado, claramente falso.
Só sei que se a gente procura soutien sem bojo acaba com cara de vovozinha ou de pré-adolescente. Pô! E nem as marcas/lojas mais finas tão produzindo mais: Cê acha que Victoria Secrets vai vestir seus peitos confortavelmente? Vai nada, filha... Só vai te deixar desconfortavelmente sexy praqueles que toleram a armadura (ou que fingem gostar pra não deixar de pegar no peito, né!)
Adolescência, maternidade e 3ª idade no mesmo barco. Cadê a beleza, pípou?
Ó, eu posso não ser a mais sabida nos quesitos sedução e sensualidade, mas acho que o cara poder entrever debaixo da roupa o formato de um peito de verdade é muito mais interessante do que ver uma armadura inatingível. Tudo bem que às vezes a gente quer dar uma melhorada no visual geral da figura humana, mas não precisamos ficar fingindo que nossos peitos são redondos daquele jeito. Peito com forma de peito não é mais legal que peito em forma de melão? Eu acho. Eu hein...
La Perla: das poucas marcas que ainda lembram que peito pode ter forma de peito e que é bonito assim.
Que desabafo hein! Mas é que esse padrão dos peitos duríssimos tá me incomodando há tempos. Eu voto na volta dos peitos de verdade!
Alguém conhece marcas que fazem os soutiens dos meus sonhos (e que não cobrem 180 euros por eles)?

Obs.: Não é que eu esteja absolutamente satisfeita com o formato ou tamanho dos meus peitos (super quero turbinar um dia!!!), mas é que eu não to mais disposta a passar pelo menos 15 horas do meu dia sentindo desconforto porque o padrão sexy me impede de ter escolhas.

Imagens daqui e daqui.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cupcakes pra receber

Tava com esse post na manga há um tempão, mas não escrevia por pura preguiça de descarregar as fotos, dá pra acreditar?
Vamos a ele!
Pratos de plástico de 2 real que eu tive que trazer pra casa. tão bonitinhos!
Em mais uma tentativa de entreter meus convidados (em especial a Quel, amiga queriiiida, que veio diretamente de BH e ainda trouxe uma goiabada sensacional de presente!!!) e travar batalha contra a balança (alheia! rá!) com deliciosas guloseimas, fiz esses cupcakes que foram devidamente devorados por bocas sedentas por prazer!
 Participação especial das rosas chá (incluído o trocadilho do marido com a xícara)
As receitas eu fui buscando aqui e ali: a de coco eu achei aqui (e fiz algumas alterações) e a de banana infelizmente não me lembro mais de onde tirei...
Para a cobertura eu usei ganache (chocolate meio amargo derretido e creme de leite) e uma misturinha mágica perfeita pra momentos de improviso: Chocolate em pó Dois Frades e um pouquinho (pouquinho mesmo) de leite, muuuuito bem misturados até virar uma pasta densa e absolutamente deliciosa! Funciona demais pra cobrir cupcakes e bolos de uma forma mais descontraída (já que não fica um esmero da estética, né?!)
Aí é só acompanhar com uma bebidinha supimpa e pronto: a noite de alegrias está prestes a começar!

Para fazer os Cupcakes de Coco e Chocolate:

15 colheres de sopa de farinha de trigo
7 colheres de açúcar
½ xícara de manteiga (a não ser que você seja Vegan, por favor, não use margarina. aquilo não faz bem pra você e é muito ruim!)
4 colheres de sopa de coco ralado
1 colher de chá (cheia) de fermento em pó
1 vidro de leite de coco
1 punhado de gotas de chocolate (eu sempre vou de olho, mas imagino que sejam 2/3 de xícara)

Misturar os ingredientes secos (menos o chocolate) com a manteiga até formar uma farofa homogênea, e acrescentar o leite de coco e as gotas de chocolate. Ter fé e colocar nas forminhas até 2/3 da capacidade. Assar em forno médio pré-aquecido por cerca de 20 minutos, ou ate que, espetando-se um palito de dente, ele saia de lá sem massa grudada.
Obs.: Por causa do leite de coco a massa fica bastante oleosa, então recomendo deixar os bolinhos descansando em papel toalha até que o excesso de óleo seja absorvido pelo papel, e não pelo seu lindo e esbelto organismo.

Para fazer os Cupcakes de Banana:

2 xícaras de farinha
125 gramas de manteiga (meio tablete e mais um tiquinho)
1 ½ xícara de açúcar
2 ovos
1 xícara de banana amassada
½ xícara de iogurte natural
1 colher de café de extrato de baunilha
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
1 pitada de canela

Bater a manteiga com o açúcar e os ovos. Acrescentar os ingredientes secos aos poucos, intercalando com o iogurte. Por fim acrescentar as bananas amassadas e a baunilha. Encher as forminhas de cupcake e assar em forno pré-aquecido (mesmo esquema de todos os bolos do universo que eu tenha notícia).
Obs. Esse bolo cresce muito, então não encha demais as forminhas, senão a massa transborda e vira uma caca só. Um pouco menos de 2/3 da capacidade tá ótimo.

Depois da farra gastronômica, as meninas da casa se juntaram e foram pra uma divertidíssima balada* gandaia na Talco Bells - um esquema meio retrô num hotel decadente do centro, com decoração ótima, música excelente e não sei quantos vidrinhos de polvilho anti-séptico Granado, pra fazer os pezinhos dançantes deslizarem a noite toda! Sucesso!
* Eu tenho preconceito de falar balada. Não é contra quem fala, é de eu mesma falar. É que eu sou mineira e vou pra festa, pra farra e pra gandaia... mas não pra balada!

 Reforçando a mineiridade: presente da Quel que foi muito bem aproveitado!


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