domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz dia dos pais!

Porque quando vi lembrei imediatamente do meu paizinho querido, que sempre fala de uma memória de infância da "dança das águas" (ou coisa dos gênero) que viu num circo certa vez...
Coisa boa é ter amor assim na vida!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Entrevistando Fê Guedes

De uns tempos pra cá os assuntos de dona de casa têm estado um pouco ausentes do blog, né... Mas isso tem um motivo sério: Tô sem tempo pra me dedicar à casinha e, na verdade meu interesse tá restrito mesmo, porque minha atenção tá inteiramente voltada pra um novo projeto de vida: Maquiagem!
Resolvi investir minha alegria, meu tesão, meu tempo e minha vida nessa coisa tão linda, contagiante e colorida que é a maquiagem... e tô feliz demais!
É por esse motivo que, de agora em diante, vão passar a aparecer por aqui alguns posts relacionados a esse universo. Espero que quem passa por aqui goste!
Pra começar, eu fiz uma entrevista com uma pessoa muito especial, que foi absolutamente atenciosa e solícita (sem falar na fofura, gente!) pra responder todas as minhas inquietações e dúvidas... a beauty artist Fê Guedes!
Ó que gata!
Ela trabalha com a Colsutora Sacks e no Portal da Maquiagem da Avon, além de dar aulas de auto-maquiagem e fazer maquiagem social, editorial e muito mais! Ah, e ela ainda bloga sem parar no ótimo É Linda. Vale conferir o que a moça tem a dizer sobre o o mundo da makeup! Confere:

Conta pra gente como foi que você entrou no mundo da maquiagem e resolveu transformar isso em profissão?
Bom... Vou tentar resumir.
Fiz o curso de maquiagem no Senac enquanto fazia a faculdade de Desenho Industrial na FAAP. Não fui trabalhar com nenhuma das opções anteriores e sim em uma agência e depois com comércio exterior. Após 5 anos trabalhando com componentes eletrônicos, resolvi ir trabalhar com o que eu de fato amava que era a maquiagem.
Claro que não foi tão simples assim como eu pude escrever em apenas 5 linhas. Houve dúvidas, medos, hesitações, tristezas, mas eu cheguei em um ponto da vida que ou eu iria trabalhar com o que eu amava ou iria começar com as úlceras.
Logo depois de eu ter pedido demissão eu já comecei a fazer um curso básico de cabeleireira que durou 3 meses.
Neste meio tempo eu já comecei a trabalhar como maquiadora de moda e publicidade, pois minha melhor amiga estava começando também uma sociedade com outro fotografo e estavam se especializando em fotografia de moda.

Como foi o processo de aprendizagem? Cursos, palestras, livros...
O processo de aprendizagem é importante sim, mas eu acredito que você não vira um maquiador quando pega o diploma. O que vai fazer de você um profissional é um conjunto de coisas.
Entender sobre arte, por exemplo, é algo fundamental para ser um bom maquiador, pois a base da nossa profissão é a mistura e a combinação de cores. Além disso, estudar sobre moda e cultura no contexto histórico mesmo. Isso te dará instrumentos de criação. Por isso adquirir cultura se atualizar e exercitar é uma excelente combinação para um bom profissional na nossa área.


E as primeiras experiências profissionais, como foram? Deu medinho de começar?
Medinho??? Pavor é a palavra na verdade, mas claro que isso logo passa, pois siiim, existem pessoas legais nesse meio, que têm paciência e te ajudam (pelo menos eu tive a sorte de trabalhar com pessoas assim).
Mas a insegurança faz parte até hoje. É super normal eu não dormir direito um dia antes de algum trabalho que me desafie de verdade, mas depois, quando eu começo fico tranqüila.

Que características você acha que um maquiador tem que ter pra ser super foda?
Rsrsrs, adorei o "super foda"!! Acho assim, os super fodões que eu conheço (que são MAIS do que os super fodas) são talentosos, claro, são ousados, são cultos e gostam de lidar com pessoas.

Conta uma dica pra conseguir entrar no mercado de trabalho! Qual a porcentagem de importância do Q.I.? (Lá vem polêmica!!!)
Você quer botar fogo, né? Rsrsrs, então vamos lá... Eu (por minha experiência) e pelo o que eu vejo a Q.I é importante em todos os lugares, não só no meio de maquiagem.
Eu nunca trabalhei em salão, por exemplo, então só posso dizer pelo mercado de moda e publicidade e funciona assim: existem agências de maquiador, que podem conseguir trabalhos para o maquiador e cobram uma porcentagem, mas eles somente te agenciam se acham que seu portfólio é bacana, e seu portfólio só é bacana se você já trabalhou bastante, enfim... Não é fácil não, mas o mercado de maquiagem social me parece mais tranqüilo, tem mais mercado e ser assistente de um bom maquiador abre bastantes portas, pois além de aprender muito, você acaba conhecendo várias pessoas.

Que tipo de trabalho você prefere, social, editorial, passarela...?
Depende do dia, mas acho que Editorial. Passarela é uma correria absurda, é paulera, é adrenalina pura. Já o social é calmo (quando a cliente deixa) porque já maquiei noivas completamente loucas, quando é assim saio do trabalho triste, mal mesmo, mas normalmente eu faço muitas amigas fazendo maquiagem social. Agora Editorial é sempre uma delícia, eu posso criar, pirar, brincar... eu adoro!

Mostra uma foto do seu trabalho favorito?
Ai, não tenho 1 favorito, mas acho legal um que foi finalista do concurso Avon do ano passado. Foi um editorial para um site inglês:
Clica aqui pra ver mais imagens!

E o trabalho super fino com a Avon e a Sacks, como rolou?
Então esses são trabalhos eu gosto muito, a Sack's me conheceu pelo blog É Linda e me contrataram para o projeto Consultora Sack's, no qual eu faço os tutoriais, respondo as dúvidas e escrevo alguns textos. Já a Avon me conheceu pois fui finalista do Prêmio Avon de Maquiagem, aí eles me chamaram para contribuir com o site deles fazendo tutoriais em vídeo, juntamente com a Vanessa Rozan e a Victoria Ceridono.

De onde você tira as referências pra criar as makes?
Milhões de lugares. Revistas, livros, sites, música, personagem e filme... Enfim, a inspiração vem do que me inspira. Profundo, não??? ahahahaha Mas você entendeu??

5 maquiadores (brasucas ou não) que você admira:
Pat Mcgrath eu amo os trabalhos dela, amo ela ser mulher, negra e bem fora do peso. Porque ela é a exceção e para mim a melhor maquiadora que existe.
Amo também o François Nars. O trabalho dele é impecável e a linha de maquiagem também. Agora os brasucas que eu gosto bastante é o Max Weber é um gênio. O Duda Molinos é quem inspirou muitos maquiadores como eu por exemplo.
Adoro também o trabalho da Vanessa Rozan, além de ser uma querida sempre.

E como lidar com a instabilidade da área? Uma hora tem quilos de trabalho, na outra não aparece nada...
Sim sim, chegamos ao ponto chave da questão. Aí entra uma coisa beeeem importante que é saber administrar o seu dinheiro. Lembra que eu trabalhei em "firma" durante 5 anos??? Isso ajudou muito a me organizar, mas vou te dizer que não é NAAAAADA fácil. Eu nunca cheguei a passar fome (graças as Deus), mas eu conheço maquiadores que já. Então é uma profissão que não é para qualquer um, tem que ter um certo sangue frio e pé no chão.

Qual o seu sonho de consumo de maquiagem?
Ai, são tantos. Cada dia aparece alguma coisa nova. Mas eu tô sonhando com um batom Nude do Dolce & Gabanna. Tem um creme que vai lançar da Dior que é da cor preta, porque é de algas e dizem que faz MILAGRE na pele e claro que vai custar bem caro por causa disso.

Seus 5 produtos de make preferidos e indispensáveis? (com marcas!!)
Base Nude da Dior. Máscara Hypnôse da Lancôme. Corretivo Effacernes Longue Tênue da Lancôme. Curvex da Shu Uemura. Batom da Mac (qualquer cor)

Eu ADOREI as respostas e acho que pra gente progredir em qualquer área é fundamental que a gente tenha admiração por quem já alcançou grandes objetivos... Isso preenche a gente de garra e força pra seguir adiante.
Brigada Fê!!

Ah, gente... sigam a Fê no twitter: www.twitter.com/feguedes

quinta-feira, 29 de julho de 2010

E o Amélia ganha o mundo!

Gente, é uma coisa muito mágica quando a gente consegue ver que nossa opinião pode refletir no comportamento das pessoas de forma positiva, não é? Mesmo não sendo de forma super arrebatadora ou transformadora de mundos, o fato de falar aqui e alguém prestar atenção ali é sensacional!
Mas por que mesmo essa reflexão?
Porque outro dia recebi um recadinho no orkut falando que um post daqui tinha servido de inspiração pra Flávia (que estudou comigo em Minas quando eu era noviiinha, e que agora é casada e mora também em SP!). O post sobre os potinhos pra colocar temperos e especiarias foi virar realidade lá na cozinha dela, ó:
Imagina o tamanho do orgulho! A gente não se vê há muuuuuito tempo, então foi uma super surpresa saber que ela lê o blog (ela fica escondidinha, danada!) e que curtiu a idéia! Quando ela topou mandar as fotos eu fiquei mais feliz ainda! Olha o capricho com o paninho de copa (Acho o máximo ter "paninhos copa"!)!
Sou muito boba por achar o máximo? Pode até ser, mas alegria é coisa tão boa de sentir, né?!
Brigada, Flávia!

Ah, a Flávia (Camargo) é professora de Inglês e tem um blog pra ajudar com as aulas.. ó que idéia boa! Confere: http://teacherflavia.edublogs.org/

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma imensa fornada de cupcakes!

Então outro dia eu recebi, inusitadamente, uma encomenda de cupcakes!
Eu já até tinha feito bolos pra vender quando tava juntando $$ pra ir pra França, mas cupcakes pra vender eu nunca tinha feito. Topei na hora e fiquei super feliz!
Por uma super coincidência (destino, sorte, sei lá!), logo antes da encomenda rolar, eu tinha conhecido a Paula (fofa demais!), do The Cookie Shop - blog de gostosuras doces que eu adoro e que tem fotos tão tão lindas que dá vontade de correr pra cozinha e tentar reproduzir tudo! Aí, como ela tem uma doceria virtual e é mais inteirada dos valores de mercado que eu, fui pedir ajuda. Com os preços na cabeça, fui pra rua Paula Souza procurar, também por indicação da Paula, a tal Central do Sabor - loja de produtos pra confeitaria (ou confeitagem?), praticamente o paraíso! Fiz a farra por lá, viu! Quem tá acostumado com os preços abusivos da Barra Doce precisa conhecer a Central do Sabor. O site deles não é muito bom (não tem quase nada), mas a loja é bem rica.
Fui pra cozinha preparar a primeira fornada e saíram esses 2 "modelos" aí:
Bonitinhos e beeeem gostosos! (zero modéstia!)
O da direita é de fubá com recheio de goiabada (bem mineiro!) e o da esquerda é de coco e chocolate, que já mostrei aqui.

Pra fazer o Romeo e Julieta (massa de fubá, recheada com goiabada mole e cobertura de cream cheese e chocolate branco) o processo é o seguinte:

(essa receita rende uns 18 ou 24 cupcakes grandes)
 
3 ovos
1 xícara de leite
1 xícara de fubá
1 xícara de farinha de trigo
2/3 de xícara de óleo (eu uso 1/2 xíc. de manteiga em temperatura ambiente)
1 1/2 xícara de açúcar (pode diminuir pra 1 xícara se quiser)
1 colher (chá) cheia de fermento em pó
1 colher (sopa) de parmesão ralado (de boa qualidade)
1 colher (sopa) de coco ralado
1 xícara de goiabada mole pra rechear

Bater todos os ingredientes (menos a goiabada) no liquidificador, preencher as forminhas até 2/3 da capacidade delas e assar em forno médio para que fiquem bem redondinhos.
Quando estiverem mornos, corte o miolo (aqui e aqui tem passo-a-passo de como fazer), recheie com a goiabada e tampe com a tampinha de massa. Deixe esfriar completamente e coloque a cobertura.
A goiabada ole eu preparei a partir da goiabada em barra: cortei em pedaços médios, coloquei água suficiente até quase cobrir os pedaços e deixei em fogo baixo, mexendo sempre, até derreter. Se a goiabada for do tipo cascão, vale à pena passar pela peneira pra ficar bem lisinha. A cosnsistência ideal é a de um brigadeiro mole. Se ficar mole demais é só deixar ferver mais, e se ficar muito dura, basta colocar mais água (filtrada ou mineral).

Para a cobertura:

1 potinho de cream cheese tradicional (O povo torceo o nariz quando vê cream cheese no meio, mas depois de provar todo mundo ama. Tenham fé!!)
1 tablete (180 gr) de chocolate branco
2 colheres (sopa) de creme de leite

Derreter o chocolate branco no microondas (cerca de 3 minutos, mexendo a cada minuto para não queimar) e misturar o cream cheese e o creme de leite. Geralmente ficam umas bolinhas inconvenientes que não dissolvem, então eu passo pela peneira pra não entupir o bico de confeiteiro. Deixar na geladeira para firmar antes de confeitar.

Eles ficam assim por dentro:
Esse é o tamanho grande. Pra encomenda eu fiz mini-cupcakes... o tamanho exato de 2 bocadas de puro prazer!
No tamanho menor eu achei que os sabores se equilibram mais e fica mesmo muito harmoniosos, sendo que o dulçor (chique, hein! hahaha) não cansa o paladar.
Uma descoberta bem legal que a expericência me proporcionou foi a dos bicos de confeiteiro profissionais. Até então eu usava aqueles bicos que vendem em supermercado e me achava a própria Marta Ballina, mas nunca tinha conseguido aquele efeito glamouroso na hora de confeitar. Queria uma cobertura que parecesse uma fita, como nos cupcakes gringos.
Na central do sabor eu encontrei un s bicos maiores e inteiriços, da marca Wilton (a fodona em acessórios confeiteiros), e trouxe 3 pra casa. Depois de alguns testes eu consegui o resultado lá de cima. Adorei! Logo vou postar uma foto dos testes com os bicos por aqui.
No fim das contas eu fiquei bem orgulhosa por ter feito a encomenda direitinho, mas confesso que a experiência não vai se tornar rotina na minha cozinha não. Até porque é preciso ter foco nessa vida, né gente? Eu não posso querer ser multitarefas e fazer antropologia, fotografia, gastronomia, maquiagem e literatura, né? Até posso, mas a qualidade de todas as áreas fica um pouco comprometida... Então os cupcakes ficam reservados pra quando eu quiser presentear com muito carinho ou receber meus amigos com um mimo gostoso!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Das boas idéias que deram errado: Capa de edredon

Não é fantástica a idéia de tirar a roupa do seu edredon e lavar só a parte de fora, sem precisar lavar todo aquele trambolho quentinho na máquina (ou pior, na lavanderia)?
Eu achei! E até pedi de presente (cara de pau!) um edredon com capa pra poder ficar feliz e independente de lavanderias na minha sublime vida de dona de casa.
Imagina: você pega seu edredon branquinho e imaculado e veste ele com a capa... Dá um certo trabalho, mas rola de fazer até sozinha.
 Simples e eficiente, né? NOT (imagem daqui)
Aí você pode dormir com ele sossegada pq a capa vai estar sempre limpinha. Se sujou, não é aquele drama pra lavar e ter que fazer um sol nordestino pra poder secar direito. É só tirar a capa e socar na máquina, como qualquer outra roupa de cama.
Sóoooo que ele fica MUITO esquisito no edredon, gente! Fica parecendo um pacote mal embrulhado, com pontas sobrando e pedaços embolados de edredon dentro. Mesmo nas fotos publicitárias, que teoricamente apresentam seu produto na melhor forma possível, dá pra ver que o recheio fica "engruvinhado" dentro da capa.
Vê se eu aguento essa coisa com cara de bagunçada? Ah nem... (imagem daqui)
Dá pra ver que ele não fica lisinho, né? Acho que é porque as quatro fitinhas que deveriam manter o miolo quentinho no lugar não são suficientes pro peso da coisa toda. Se fosse tipo um zíper que percorresse toda a extensão da peça, funcionaria melhor (na minha mente mirabolante, lógico, porque ainda não destruí a minha capa tentando fazer a reforma da natureza, e não encontrei nenhum modelo assim!)
Bonitinha, mas ordinária! (imagem daqui)
É a lateral que sobe e mostra a costura (não agueeeento essas coisas tortas no mundo. por mim eu photoshopava tudo!), é um vento que se esconde entre as camadas de tecido e se libera maliciosamente em plena madrugada (não confundir com gases, tá? hahaha), é a coberta que escapole das mãos da gente quando a gente tenta puxar mais pro nosso lado... enfim. Não é pra mim!
Tô usando a minha essa semana, mas tô vendo a hora que vou largar mão da capa e ficar só com o  miolo gordinho branco! Sei que isso resulta em um tempo de vida mais curto pro edredon branco - que fica irremediavelmente encardido -, mas significa também mais alegria em minha vida na hora de olhar pra cama feita!
É uma pena, porque tem umas capas tãaaao lindas...
Alguém curte essas capas? Alguém tem alguma alternativa maravilhosa a elas? Dicas? Sugestões?  Soluções? Esculhambações? Alguém?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Alguém me explica o porquê das armaduras?

Outro dia tava indo no supermercado comprar não.sei.o.que quando me deparei com uma “Marisa Lingerie”. Eu sabia que ali tinha uma Marisa antes que era muito furreca, mas assustei com a decoração mais chiquezinha e entrei pra conferir, já que a nostalgia bateu forte: na minha adolescência comprar roupas íntimas na Marisa era meio que padrão, e só lá eu achava os soutiens (não aguento de escrever sutiã, tá?) que me vestiam bem.
Galera... que decepção. É tudo lindo e eu desejei várias estampas e coordenações nas minhas gavetas (na verdade são caixas. De vinho. Como em todo lugar aqui em casa!), mas TODOS os sutiens, com exceção daqueles imensos e beges, eram daquele bojo duro tipo armadura, sabem?
Prontas pra guerra: peitos protegidos de qualquer mão mais carinhosa.
Putz, eu tenho peito pequeno e por muito tempo achei que aquele bojo era a salvação da minha comissão de frente, já que o formato fica uniforme e muitos deles vêm com um enchimento considerável na parte de baixo (que ainda dá um UP nos ditos cujos). Até minha mãe achou que meu peito tinha crescido! Hahaha! Mas depois comecei a achar desconfortável demais aquele tanto de cobertura em cima de mim, e no calor a coisa fica muito pior, já que a capa protetora não deixa a pele transpirar direito. Um horror. Como se não bastasse, marido tem verdadeira aversão às tais armaduras – o que é perfeitamente compreensível se o sujeito gosta de peito de verdade, e não de bolas de tênis.
Depois desse cansaço com os bojos eu comecei a procurar soutiens sem bojo, mais confortáveis, fininhos e bonitos. IMPOSSÍVEL. Como pode hein? Quando eu era menina ficava babando com soutiens super sensuais e delicados (que eu ainda não tinha pra quem usar e nem dinheiro pra comprar, né! hahaha), que agora foram substituídos por esses blocos de poliéster pré-moldados que fazem com que os peitos da gente cheguem uns minutos antes de nós nos lugares. Sem falar que tem uns modelos que deixam o visual muito forçado, claramente falso.
Só sei que se a gente procura soutien sem bojo acaba com cara de vovozinha ou de pré-adolescente. Pô! E nem as marcas/lojas mais finas tão produzindo mais: Cê acha que Victoria Secrets vai vestir seus peitos confortavelmente? Vai nada, filha... Só vai te deixar desconfortavelmente sexy praqueles que toleram a armadura (ou que fingem gostar pra não deixar de pegar no peito, né!)
Adolescência, maternidade e 3ª idade no mesmo barco. Cadê a beleza, pípou?
Ó, eu posso não ser a mais sabida nos quesitos sedução e sensualidade, mas acho que o cara poder entrever debaixo da roupa o formato de um peito de verdade é muito mais interessante do que ver uma armadura inatingível. Tudo bem que às vezes a gente quer dar uma melhorada no visual geral da figura humana, mas não precisamos ficar fingindo que nossos peitos são redondos daquele jeito. Peito com forma de peito não é mais legal que peito em forma de melão? Eu acho. Eu hein...
La Perla: das poucas marcas que ainda lembram que peito pode ter forma de peito e que é bonito assim.
Que desabafo hein! Mas é que esse padrão dos peitos duríssimos tá me incomodando há tempos. Eu voto na volta dos peitos de verdade!
Alguém conhece marcas que fazem os soutiens dos meus sonhos (e que não cobrem 180 euros por eles)?

Obs.: Não é que eu esteja absolutamente satisfeita com o formato ou tamanho dos meus peitos (super quero turbinar um dia!!!), mas é que eu não to mais disposta a passar pelo menos 15 horas do meu dia sentindo desconforto porque o padrão sexy me impede de ter escolhas.

Imagens daqui e daqui.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cupcakes pra receber

Tava com esse post na manga há um tempão, mas não escrevia por pura preguiça de descarregar as fotos, dá pra acreditar?
Vamos a ele!
Pratos de plástico de 2 real que eu tive que trazer pra casa. tão bonitinhos!
Em mais uma tentativa de entreter meus convidados (em especial a Quel, amiga queriiiida, que veio diretamente de BH e ainda trouxe uma goiabada sensacional de presente!!!) e travar batalha contra a balança (alheia! rá!) com deliciosas guloseimas, fiz esses cupcakes que foram devidamente devorados por bocas sedentas por prazer!
 Participação especial das rosas chá (incluído o trocadilho do marido com a xícara)
As receitas eu fui buscando aqui e ali: a de coco eu achei aqui (e fiz algumas alterações) e a de banana infelizmente não me lembro mais de onde tirei...
Para a cobertura eu usei ganache (chocolate meio amargo derretido e creme de leite) e uma misturinha mágica perfeita pra momentos de improviso: Chocolate em pó Dois Frades e um pouquinho (pouquinho mesmo) de leite, muuuuito bem misturados até virar uma pasta densa e absolutamente deliciosa! Funciona demais pra cobrir cupcakes e bolos de uma forma mais descontraída (já que não fica um esmero da estética, né?!)
Aí é só acompanhar com uma bebidinha supimpa e pronto: a noite de alegrias está prestes a começar!

Para fazer os Cupcakes de Coco e Chocolate:

15 colheres de sopa de farinha de trigo
7 colheres de açúcar
½ xícara de manteiga (a não ser que você seja Vegan, por favor, não use margarina. aquilo não faz bem pra você e é muito ruim!)
4 colheres de sopa de coco ralado
1 colher de chá (cheia) de fermento em pó
1 vidro de leite de coco
1 punhado de gotas de chocolate (eu sempre vou de olho, mas imagino que sejam 2/3 de xícara)

Misturar os ingredientes secos (menos o chocolate) com a manteiga até formar uma farofa homogênea, e acrescentar o leite de coco e as gotas de chocolate. Ter fé e colocar nas forminhas até 2/3 da capacidade. Assar em forno médio pré-aquecido por cerca de 20 minutos, ou ate que, espetando-se um palito de dente, ele saia de lá sem massa grudada.
Obs.: Por causa do leite de coco a massa fica bastante oleosa, então recomendo deixar os bolinhos descansando em papel toalha até que o excesso de óleo seja absorvido pelo papel, e não pelo seu lindo e esbelto organismo.

Para fazer os Cupcakes de Banana:

2 xícaras de farinha
125 gramas de manteiga (meio tablete e mais um tiquinho)
1 ½ xícara de açúcar
2 ovos
1 xícara de banana amassada
½ xícara de iogurte natural
1 colher de café de extrato de baunilha
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
1 pitada de canela

Bater a manteiga com o açúcar e os ovos. Acrescentar os ingredientes secos aos poucos, intercalando com o iogurte. Por fim acrescentar as bananas amassadas e a baunilha. Encher as forminhas de cupcake e assar em forno pré-aquecido (mesmo esquema de todos os bolos do universo que eu tenha notícia).
Obs. Esse bolo cresce muito, então não encha demais as forminhas, senão a massa transborda e vira uma caca só. Um pouco menos de 2/3 da capacidade tá ótimo.

Depois da farra gastronômica, as meninas da casa se juntaram e foram pra uma divertidíssima balada* gandaia na Talco Bells - um esquema meio retrô num hotel decadente do centro, com decoração ótima, música excelente e não sei quantos vidrinhos de polvilho anti-séptico Granado, pra fazer os pezinhos dançantes deslizarem a noite toda! Sucesso!
* Eu tenho preconceito de falar balada. Não é contra quem fala, é de eu mesma falar. É que eu sou mineira e vou pra festa, pra farra e pra gandaia... mas não pra balada!

 Reforçando a mineiridade: presente da Quel que foi muito bem aproveitado!


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Só percebi agora!


Depois de perceber que a segunda tentativa de escrever aqui também tinha acabado em uma imensa poça de amargura e revolta com a injusta sociedade em que vivemos, percebi que nos próximos 3 dias é melhor eu não forçar a barra pra escrever fofinhamente. TPM é foda, viu!
Volto assim que comer muitos chocolates.
Ah, e semana que vem tem uma visita na fábrica de doces do restaurante Arábia que promete muito. Conto tudo em breve!

Imagem de Paulo Rocker. Daqui.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amélia aprova: descobertas da beleza

Sim, eu quaaaase abandonei o Amélia por completo, mas estou de volta!
Acho que tenho algumas novidades que serão colocadas aos poucos por aqui... veremos!
Pra voltar ao ritmo normal das coisas por aqui vou falar de 2 descobertas de beleza (termo brega, né?!) que têm me deixado bem contente: O Pó Compacto Tonalizante com filtro solar FPS30 da Adcos (e quem  não gosta de produtos com nomes imensos, hein?) e o Batom Hidratante da Avon Colortrend na cor Rosa Retrô.
O Protetor em pó é uma coisa muito maravilhosa e fantástica que facilita demais a vida na hora de garantir a proteção solar diária. É simplesmente um pó que você passa no rosto com pincel ou a esponjinha que vem com ele (que é ótima, por sinal) e as eventuais manchinhas vão embora, bem como o aspecto oleoso da pele e os poros imensamente dilatados. Como se não bastasse ele ainda protege sua sensível pele do rosto dos malévolos raios UVA e UVB. Coisa linda, né?
Ganhei de uma tia querida na cor Peach e tô usando quase todos os dias. Só tem que tomar cuidado para a pele estar bem hidratada, senão o pó marca muito as linhas e áreas ressecadas, e fica com aspecto de massa corrida (ahrg!).
O Batom Hidratante não é nenhuma graaande novidade e eu já tinha 2 morando comigo há um bom tempo, mas confesso que só comecei a usar agora que tomei certo gosto por batons. O lance desse batom é que o cheirinho dele é realmente gostoso, e ele não é brilhante e melequento como a maioria que vejo por aí. A cor Rosa Retrô é super linda e a cobertura é muito digna: não fica transparente e não fica parecendo que tem tinta acrílica nos lábios, sabe?
Tenho usado bastante por cima de um hidratante labial e ele fica ótimo pra qualquer hora... e depois de um tempo na boca ele fica mais sequinho (efeito que eu adoooro) sem ressecar os lábios. Muito bom! Rola até uma bitoca no marido sem que ele também fique com sua porcentagem Rosa Retrô!
Bom... recomendo muitíssimo os 2: um super baratex e pra todo mundo a toda hora e o outro contando como item investimento, pela qualidade e praticidade.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Forminhas turbinadas

Marido voltou de viagem com um presente fofo pra mim: forminhas de silicone pra muffins e cupcakes da Alice Délice!
Fiquei suuuper empolgada porque elas são lindas, gostosas de pegar e MUITO práticas!
Pra estreiar eu fiz uns muffins salgados de tomate e queijo que cheiraram a casa inteira e foram devorados em minutos.
A receita é uma adaptação mineira da original do Panelinha...

Ingredientes

1 tomate picado em cubinhos
1/2 xícara de queijo minas em cubinhos (!!!)
1 punhado de orégano (se tiver manjericão é melhor!)
1/2 xícara (chá) de leite
4 colheres (sopa) de manteiga
2 ovos
1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de trigo integral
2 colheres (chá) de fermento
1 colher (sopa) de açúcar
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar (eu não precisei porque minhas forminhas são de silicooooneeee!!!!)

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).
2. Numa panelinha, junte o leite e o orégano. Leve ao fogo alto e, quando o leite ferver, desligue o fogo. Acrescente a manteiga imediatamente e mexa bem até derreter. Coloque os ovos e misture bem. Reserve.
3. Numa tigela grande, passe por uma peneira as farinhas, o fermento e o açúcar. Faça um buraco no centro e regue com a mistura de leite e manjericão. Com uma colher, mexa até a farinha absorver todo o líquido. Acrescente o queijo e o tomate em cubinhos.
4. Preencha cada forminha com 2/3 da capacidade e leve ao forno por 25 minutos. Retire os muffins da assadeira e deixe esfriar.
5. Sirva com os pedacinhos de queijo ainda derretendo. Uma cousa!!!

Agora tô em busca de mais receitas de muffins salgados. Alguém sugere?

terça-feira, 20 de abril de 2010

O fim de semana (com mãe e tudo!)

No último final de semana minha mãe (Cris, sempre presente nos comentários!) veio visitar minha casinha pela primeira vez!!
Eu estava a mil esperando por ela, que chegou na sexta de manhã. Comecei os preparativos já na quinta. Comprei um maço de rosas Blush: não resisti ao nome e à beleza!

Além disso, fiz um frango indiano que eu já tinha visto a Nigella fazer e ficado com muita água na boca. Quando ficou pronto e eu provei, achei que eu tinha tido muito a manha! Mas como o prato era pra ser preparado com antecedência para dormir "pegando o gosto", tentei esquecer a gostosura na geladeira até a hora do almoço de sexta.
Mas no almoço de sexta marido não estaria em casa, e depois de sentir o cheiro da coisa toda ele ficou morrendo de vontade de aproveitar, então o almoço foi adiado pro jantar. Ótimo, assim o sabor ficaria ainda melhor!
Fiz uma truta com cogumelos pro almoço e partimos, mamãe e eu, pro Bom Retiro. Que farra! Eu nunca tinha ido e adorei! Fizemos ótimas compras (tipo calça jeans por 41 realidades, gente!) e eu ganhei ótimos presentes (brigada, mãe!!). Chegamos em casa tão exaustas que foi o tempo de comer uma empadinha e cair na cama. Nada de jantar o tal frango.
No sábado, por fim, atacamos o tão esperado prato e foi lindo! Tava bom demais!
Pablo, melhorou a sua impressão do aspecto da coisa? Ele é meio pálido mesmo, mas é bão demais!
Recomendo demais a receita pra quem tiver com um tempinho sobrando e uma vontade louca pra provar uma mistura maravilhosa de sabores.
Pra acompanhar rolou uma saladinha de leve e um arroz - indiano como o frango - cheio de especiarias, chamado pilaf. Clica aqui pra ver a receita.
De quebra ainda tivemos um bolo de banana com castanhas do pará (que agora virou moda chamar de castanha do brasil, né?!) pra hora do lanche.
Domingo fomos ao Liberdade bater perna e comer yakissoba. Até hoje eu fico admirada com o tanto que a mão coça pra levar tudo que vejo pela frente naquele lugar! Mama comprou mil palitinhos enfeitados, chás etc, e eu comprei as tradicionais balas de lichia e mais um monte de pacotinhos daquelas coisas inacreditáveis que eles vendem. Além de namorar um monte de maquiagens e equipamentos afins. Ai ai!
Achei que passou tudo tão depressa. Fiquei querendo mais!
Não tem nenhuma foto nossa porque a gente fica tão abobada quando tá junta que esquece de umas coisas meio óbvias - como registrar um momento tão gostoso que nem esse...Mas outros virão, né mãe!

Quem quiser a receita do frango traduzida (toscamente) pro português é só me escrever pedindo. belluscher@gmail.com
Dica: Tem esse site, o Foodnetwork, que compila um moooonte de receitas dadas em programas culinários gringos. É uma boa pedida pra quem não tá com papel e caneta na mão pra anotar na hora que tpa rolando o programa.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Que pastel assado o que... o negócio é empanada!

Até outro dia a única noção que eu tinha sobre empanadas era a fornecida pelo Pizza Sur, um restaurante argentino (está mais pra pizzaria que serve pratos) em Belo Horizonte (cujo site está fora do ar, por isso não há link).
Empanadas de frango (pollo) e verdura. A massa da de verdura era tipo folhada. Nham!
Mas o que são empanadas? São pastéis, minha gente! Tipicamente argentinos, geralmente assados, com recheios variados e que também podem ser fritos. Mas eles não se assemelham em nada àqueles troços massudos e pesados que encontramos nas lanchonetes de toda esquina. A massa é fina e leve, saborosa e lindamente dourada. O recheio é bem feito, mesmo quando o escolhido é o tão comum frango. O meu sabor preferido é roquefort. Adoro!!
Mas então... eu vivi muito feliz com as empanadas do Pizza Sur até a semana passada.
No feriadão fui a Buenos Aires com uma conjunção familiar peculiar e deliciosa, e por lá ficamos 7 dias nos esbaldando na arquitetura suntuosa e na comida absurdamente farta.
Como a Alê – além de uma desconstrutora capilar de mão cheia – é uma fofa fofíssima, recebi no meu email uma compilação de dicas imperdíveis sobre a cidade.
No dia em que fomos passear pela Recoleta, não sosseguei até que chegássemos ao indicado El Sanjuanino, um bar super antigo que serve as tradicionais empanadas com um atendimento quase surreal de tão desdobrado em gracinhas e atenções!
Aí, depois de tomar uns copos de Quilmes e pedir 2 sabores de empanadas, me senti bem mais irmã dos hermanos! Que delícia!
Foram as únicas empanadas que comi na viagem – depois até comemos um negocio que falaram que era empanada, mas era mentira – e a vontade de repetir a dose tem aumentado a cada dia, especialmente com esse friozinho que tá fazendo em São Paulo. Ai ai.
Próximo passo: fazer minhas próprias empanadas. Mas e a preguiça?

O El Sanjuanino fica na Rua Posadas, 1515 em Recoleta.
Telefones: 4805 2683 e 4804 2909

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pra ficar se achando

Não sei se existe alguma mulher no mundo que não gosta de se sentir bonita. Eu acho que não. Quando a gente pode vestir algo que nos faça sentir lindas é uma delícia! A gente fica autoconfiante e esbanja segurança pra passear com o modelito por aí.
Isso acontece por alguns motivos:
1 - a roupa cabe certinha no corpo, valorizando o que a gente tem de melhor e escondendo o que a gente tem de não tão bom assim.
2 - as peças carregam algum conteúdo que foi pensado na hora de montar o look, o que faz com o nosso visual transmita uma imagem forte e positiva (exemplo que eu adoro: roupa branca passa sensação de riqueza, poder e segurança. Se a gente usa isso intencionalmente, pode “segurar” o look e transmitir a mensagem certa).
3 - a combinação de tudo está atual e contextualizada, ou seja, através de revistas, blogs e sites a gente pode saber o que mais “tá usando” e adaptar essas informações pras nossas realidade e preferência. Assim a gente não fica com cara de vitrine de loja (todo mundo igual), mas fica aparentando ter informação de moda.
É claro que não dá pra parecer estar saindo de um editorial de revista todos os dias e o tempo todo, mas é bom demais a gente se sentir bem quando investe um pouco de tempo e reflexão na hora de se aprontar.
E mesmo que a gente não se sinta absolutamente satisfeita com o nosso corpo e nossa aparência, é brincando que a gente resolve um tanto das neuras... porque se a gente consegue se divertir e se achar bonita na hora de vestir, é porque já percebeu que as roupas são nossas aliadas, e não nossas inimigas; e que a blusa certa pra gente, misturada com a parte de baixo também certa pra gente, faz milagres pela auto estima.
O lance é ir pra frente do espelho e ver o que parece mais certo, harmonioso e proporcional. Valendo!

(Imagem retirada daqui.)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pés úmidos nunca mais!

Se tem uma coisa que me incomoda no período de chuva, mais que cabelo bagunçado e tromba-tromba de sombrinhas na rua, é ficar com os pés frios e úmidos. Quando a barra da calça molha então, parece que a alma da gente fica gelada junto! Detesto com todas as minhas forças. Não há como render no trabalho ou se divertir direito com tanto desconforto.
Essa semana em SP o frio e as chuvas chegaram com força total (viva o frio e as comidas quentinhas!!), e eu logo percebi que não tenho calçados adequados pra encarar as Cataratas da Augusta sem me molhar de cima a baixo.
Como as Oficinas sugerem, sapatinhos de plástico são ótimas pedidas pra molhar sem estragar, mas eu sinto frio no pé quando chove, e sapatilhas não seguram a minha onda nessas ocasiões. Então pensei que era hora de finalmente comprar uma bota, porque viver só de coturno desde os 16 não dá. Mas com que coragem eu colocaria lindas botas de couro no meio do lamaçal paulistano? A solução que me pareceu mais evidente foram as galochas.

Desde que (re)surgiu o furdunço das galochas em terras brasileiras eu ando meio desejando/meio detestando a idéia de ter um par. Mas aí hoje me enchi de coragem e comprei!! Não é que eu me sinta super segura pra desfilar com elas por aí, mas a necessidade faz milagres pela confiança, não é?
Nunca mais ficarei com os pés e meias molhados depois de pegar chuva! Tem essa história de que quem está na chuva é pra se molhar, mas a partir do momento que minhas galochas chegarem aqui em casa eu só me molho se quiser!! Agora é exercitar o poder de coordenação de peças e tentar montar looks interessantes com essas meninas.
Comprei essa castor do meio nessa loja aqui
Espero com todas as forças que elas sejam confortáveis, que não dêem chulé e que não rasguem nunca.
Pra ter idéia de como usar, aqui e aqui tem boas dicas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Amélia aprova: Renew Clinical para a Área dos Olhos

Imagine que você acorda de manhã, levanta, faz xixi, boceja longamente, vai lavar o rosto e leva um susto: rugas!
Aconteceu comigo há um tempo. Não são rugas imensas e profundas, mas são rugas.
Aí na hora de passar o blush você vê que a pele da bochecha está diferente, ressecada e mais fina. Rugas! Depois de constatar as primeiras, as próximas não se demoram.
Pra suavizar a paranóia da “terra do nunca” (sim, eu queria ter a pele que tinha aos 20 anos pra sempre!) só com muito protetor solar e creminhos vários.
O lugar com o qual tenho mais preocupação é a área dos olhos, onde a pele é muito fina e delicada... e onde as olheiras já moram há algum tempo. É lá que brotam os pés de galinha, e onde começa todo o pavor do envelhecimento.
Comecei a usar um creme pra área dos olhos no começo desse ano, mas não me adaptei muito bem com ele. Ardia meus olhos, a textura fazia certa bagunça e a pele no dia seguinte ficava oleosa por demais.
Aí outro dia saí da casa da minha mãe levando um creme dela à tira colo. Como ela só tinha usado uma vez e deixado de lado, me passou pra que fizesse melhor uso. No princípio eu fiquei ressabiada, porque o creme é da Avon e geralmente os cremes da marca me presenteiam com algumas espinhas, mas depois de uma semana usando creme o resultado não poderia ser melhor: Adorei!
O Renew Clinical Gel/Creme Corretor para a Área dos Olhos vem com 2 tipos de creme em um mesmo potinho: uma tensor para as pálpebras superiores e outro calmante para as inferiores (eu jamais soube que a região das olheiras era a pálpebra inferior. Aliás, jamais soube da existência de pálpebras inferiores!).
A textura dos 2 cremes é excelente, consistente na medida, refrescante e confortável. A gente sente a pele ganhando elasticidade e ficando mais hidratada e firme. Coisa linda de deus!
Eu uso só à noite, apesar de a embalagem aconselhar usar 2 vezes por dia, mas acho uma suficiente. No dia seguinte a região “tratada” acorda ótima e sem sombra de cravos e espinhas. Nem de oleosidade extra!
Por R$40,00 eu topo comprar mais um potinho quando o meu acabar! Thanks mama!

terça-feira, 16 de março de 2010

Achados felizes de departamento

É impressionante o tanto de vezes que a gente se pega olhando pro armário completamente emputecida porque não tem roupa, né?
Outro dia isso me ocorreu na hora de ir pro trabalho: um calor descomunal na cidade, impossibilidade total de vestir qualquer coisa que ficasse em contato muito próximo com a pele, e no guarda roupa não constava nenhum vestido ou saia que fosse mais ou menos formal pra encarar o escritório.
Sem falar nas calças jeans que de repente ficaram mais justas que o previsto (é... casamento, né... rs).
Tomei coragem e fui atrás de roupas baratex, confortáveis e coringas pro bate-enxuga de trabalho. (alguém mais tem pavor de comprar calças jeans? as que não são absurdamente caras não encaixam na gente... uma coisa horrorosa.)
A Renner foi meu ponto de partida... e não precisei ir a nenhum outro lugar!
A coleção de inverno tinha acabado de chegar na loja e tava tudo ótimo. É tão raro eu gostar de mais de 2 coisas nessas lojas de departamento... Acabei indo umas 3 vezes pro provador com aquela sacolona cheia de peças. Acontecimento inédito na minha vida de fast fashion*. (E olha que a minha vida é composta pura e simplesmente de fast fashion! Hahaha!)
Acabei fazendo um cartão de lá... Cinco vezes sem juros é irresistível pro meu recém-empregado bolso. Saí de lá com peças lindas e que sei que vou usar até desmancharem. A primeira coisa que eu vi foram esses colares. O de pérolas me deixa tãaaao feliz! Só de olhar pra ele eu me sinto um ser fino e superior!!!
Além disso arrematei um vestido de malha preto (ok, super básico, mas agora eu tenho um vestido “de escritório”), um jeans que vestiu muito bem, uma camisa xadrez lindona com corte perfeito e uma calça pra malhar (é... um estímulo pra eu ir mais à academia. cof cof cof)
Ô alegria que é ter roupas novas, né?!
Viva e Renner, que topa atualizar nossos guarda-roupas com preço mais camarada e qualidade menos tosca!

* Fast fashion (moda rápida) é o termo que define as lojas que tentam levar ao grande público -  por preços módicos e em tempo récorde - as tendências vistas nas passarelas de grandes marcas. Muitas vezes as peças são cópias descaradas das marcas famosas, mas vendidas em tecidos e acabamentos de qualidade inferior, o que faz com que a durabilidade seja bem pequena, mas o preço, tentador. (mamãe, já sei rimar II)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Preguiça inspiradora

Ontem foi um dia regado pelas melhores preguiças: fiquei lendo Elle no sofá um tempão, depois vendo House, depois pensando na vida e depois querendo fazer alguma outra coisa. Aí resolvi fazer cupcakes!
Tava pra tentar fazer algo parecido com aquele de cenoura e especiarias da Wondercakes, então fui pra frente do computador munida da lembrança do bolinho delicioso.
Tentei achar uma receita perfeita, mas não foi o caso, então parti pro ataque na cozinha com meu feeling ligado e pronto: uma mistureba laranja e perfumada prestes a ir pro forno.
O resultado foi uma fornada gordinha e cheirosa, bem apetitosa (mamãe, eu sei rimar!).
 Um pedacinho de chocolate derretido pra dar uma tchãn. Marido reclamou que era pouco chocolate... rs
Eles podiam ter ficado mais úmidos (acho que faltou cenoura), mas pra uma primeira tentativa com base no olhômetro, tá valendo!

Como foi:
Bati no liquidificador 2 ovos, + ou - 1/2 xícara de óleo e 1 cenoura ralada no ralo grosso.
Em uma vasilha misturei 1 1/2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara  de açúcar, 1 colher de café de fermento em pó, 1 colher de café de bicarbonato, 1 colher de café de canela em pó, uma colher de café de gengibre em pó, 1 pitada de garam masala e um punhado de noz moscada ralada na hora (eu só tinha um pedacinho, mas pode ser o equivalente uma colher de café).
Tranferi a mistura líquida para um bowl (vasilha redonda e mais ou menos funda) e fui adicionando a mistura seca à líquida aos poucos, mexendo delicadamente. À medida que a mistura ia ficando pesada eu ia acrescentando leite (mais ou menos 1/2 xícara).
Aí foi só colocar nas forminhas (já dentro de forminhas de empada e dentro de um tabuleiro grande) e levar pro forno com um pedaço de chocolate devidamente mergulhado na massa. Forno médio por uns 20 minutos. Nham!
Ó, eu sei que existem formas especiais pra cupcakes, daquelas pra 12 forminhas, ou das individuais de silicone, coloridas e lindas... mas eu já tenho as forminhas de empada aqui, então pra quê gastar mais se elas me servem tão bem? O que eu to querendo comprar agora são umas forminhas de papel coloridas e decoradas... lindas demais! Barra Doce que aguarde meu próximo salário!!!

domingo, 14 de março de 2010

Restaurant Week: algumas impressões

Depois de um longo e tenebroso verão – que teima em não terminar – estou de volta para escrever como nunca por aqui!
Como o último post foi sobre o Restaurant Week, vou falar um pouquinho da minha experiência com o evento: Eu fui a 2 restaurantes participantes e tive impressões bastante diferentes.
O primeiro foi o Capim Santo, que fica pertinho de casa e há tempos eu queria conhecer.
Fizemos reserva pro jantar e quando chegamos a casa ainda não estava aberta. Fiquei me sentindo meio mal de ficar plantada na porta esperando o lugar abrir... quase como se fossem distribuir brindes e eu estivesse na fissura de ganhar alguma coisa. Mais tarde a conta não revelou brinde algum.
O lugar é muito agradável e amplo, com mesas por toda a casa e no jardim ao fundo. Resumindo: a entrada – mix de folhas – estava triste e cansada, com cara de ter sido preparada horas antes; o prato principal – tilápia com crosta de castanha do Pará, acompanhada de vinagrete de tapioca, palmito pupunha e cebola roxa – nos decepcionou em cheio, a tal vinagrete de tapioca era de uma textura desconfortável, que sobrava na boca (que insistência desse povo de usar sagu nas coisas modernas! eu desaprovo.); e a sobremesa – manjar de coco com calda de açaí – era tão previsível quanto insossa.
Se a salada tivesse sido servida como na foto, eu teria até gostado. Na real, o prato era muito triste e murcho. Pena.
A julgar pelo cardápio “normal”, o capim Santo é um lugar ótimo pra ir fora de eventos como o RW, quando o movimento e os clientes são conhecidos pelo time de lá. Assim sendo, terá mais um voto de confiança no futuro.

O segundo foi o Arabia, famosérrimo restaurante árabe conhecido por sua comida impecável e seus preços astronômicos.
Chegamos cedo e conseguimos nos sentar imediatamente (ficar na fila pra comer é algo que não tolero. Ainda não me sinto paulistana a esse ponto!). Como tínhamos que esperar por 2 amigos, pedimos uma esfiha de zahtar pra começar. Imensa e deliciosa, foi quase o suficiente pra deixar as mulheres da mesa satisfeitas! 
Quando chegaram à mesa os pratos do menu do Restaurant Week, achei que o espaço não seria suficiente. Porções fartas e bonitas e o sabor... MUITO bom! Provei todas as opções e incrivelmente me arrependi de ter pedido frango e desejei ter pedido a kafta! 
 (as fotos são do site do RW e do site do Arabia)
Ponto pra eles que captaram a idéia do evento e usaram a oportunidade para cativar clientes até o osso! Não é o tipo de lugar que meus bolsos permitem ir a toda hora, mas para o próximo RW meu nome já tá na lista de reserva! Recomendo fortemente!

Pensando sobre o fusuê causado pelo evento, acho que o movimento descomunal nas casas deixa tudo muito bagunçado e a infraestrutura geralmente não comporta tanta gente. Para compensar o preço baixo proposto, os pratos muitas vezes não condizem com a qualidade habitual de muitos restaurantes, o que causa uma impressão bem ruim. A gente sabe calcular o preço médio de um prato, e se nos servem porcaria só porque o custo tem que ser baixo pra gerar algum lucro, só posso entender como burrice incapacidade intelectual. O RW é uma oportunidade de fazer propaganda e ganhar um trilhão de novos clientes, se o  dono não estiver com sede de lucros  mirabolantes. Acho que vale ir nos lugares onde se sabe que não existe a possibilidade de servirem comida mais ou menos. O Arabia é um desses.
Alguém foi em algum que valeu a pena?

terça-feira, 2 de março de 2010

Depois dos desfiles, a comilança!

Agora que o frenesi do São Paulo Fashion Week já passou, é hora de passarmos a uma outra semana bem especial: ontem teve início aqui em SP a Restaurant Week, um evento de gastronomia que existe em terras brasileiras desde 2007, apesar de já acontecer em Nova York (e outras grandes cidades do mundo) há 17 anos!
A idéia é divulgar a cozinha de diversos restaurantes por preços mais em conta que o praticado normalmente, e de quebra, ajudar uma instiruição social (no caso, a Fundação Ação Criança)
Os cardápios são pré-determinados tentam representar o que é mais característico de cada casa. Na hora de pagar não há susto: em todos os restaurantes participantes o menu de almoço custa R$27,50 e o de jantar , R$39,00.
Não é a refeição mais baratinha do mundo, mas para conhecer resutaurantes bacanérrimos que cobram valores várias vezes mais altos que esses do evento, vale a pena!
Além de São Paulo, outras cidades estão participando. Olha só o cronogama:

Brasília
De 25 de janeiro a 07 de fevereiro de 2010 e
De 19 de julho a 01 de agosto de 2010

São Paulo
De 01 a 14 de março de 2010 e
De 30 de agosto a 12 de setembro de 2010

Vitória
De 01 a 14 de março de 2010
Rio de Janeiro
De 10 a 23 de maio de 2010 e
De 18 a 31 de outubro de 2010

Pernambuco*
De 15 a 30 de março de 2010
(*Recife, Porto de Galinhas Gravatá)

Curitiba
De 31 de maio a 13 de junho de 2010
Recife
De 09 a 22 de agosto de 2010
Belo Horizonte
A definir
Porto Alegre
A definir

Clique aqui para ver a listagem dos restaurantes participantes da SPFW.
Quem quiser ver a listagem dos restaurantes de outras cidades é só passear pelo site do evento.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pra um fim de semana de belezas


Adoro adoro adoro balé no gelo!
Desde pequena ficava assistindo na tv as apresentações das meninas que pareciam saídas de caixinhas de música, com aquelas roupas brilhosas e sorriso sempre no rosto.
Aí um dia eu cismei que queria ter o peso proporcional ao delas... é assim: se elas medem 1,60m,  pesam 49kg... sempre 1,11 a menos que a altura. Nessa conta, meu peso ideal seria 54. Devo admitir que nunca consegui! Mas ainda há esperanças! (hahaha)
De todo modo, ainda acho bonito demais ver as libélulas voando e rodopiando pelas pistas.
:)
Vou pra belzonte buscar um queijo meia cura no Mercado Central. Bom fim de semana pra nós!

(Imagem daqui: http://www.boston.com/bigpicture/2010/02/vancouver_2010_part_1_of_2.html) (Aliás aí tem fotos lindas e surpreendentes das olimpíadas de inverno)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aquela música daquele filme

Hoje eu tô musical... e nostálgica!
(Fica bom a partir de 1:30min)

Sempre sempre choro quando vejo essa cena...
Do filme Lado a lado (Stepmom, 1998)
Saudade imensa da minha mãe...
:*

Nancy Sinatra: BANG BANG


porque o dia tá chuvoso...
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