quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cozinha pós moderna


Imaginem a imensa felicidade da amélia aqui ao receber de presente de casamento um super maxi mega gold grill Geroge Foreman.
Imaginem também quantas comidas saudáveis, pratos livres de excessos calóricos, belezuras gastronômicas sem culpa na consciência e incríveis preparações amigas da dieta nossa de cada dia eu não farei com a nova peça da minha bela cozinha.
Agora realizem que eu sou uma gordinha mental que sempre pensa na próxima refeição.
Claro que o primeiro cardápio vai ser um sanduíche (iche) beeeem delicioso cheio de queijo derretido saindo pelos lados!
nham :)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gastando tempo para viver a a vida


Assim que eu entrei na faculdade percebi que assistir novela era um pecado dos mais cabeludos. Como, em sã consciência, uma estudante de ciências humanas – crítica a respeito da sociedade de consumo, contra o sistema capitalista que rege toda uma forma vazia de vida – gastaria seu tempo e alienaria sua mente por meio de uma hora em frente à TV assistindo uma enxurrada de idéias conservadoras e insinuações de necessidades de consumo que só a fariam ficar cada dia mais infeliz a respeito de sua real situação?
Mas parece que isso acabou. Ou então foi o tempo da faculdade que levou consigo as regras mais rígidas de conduta politicamente correta e engajada. Agora a gente já pode ver novela sem se sentir uma mulherzinha à toa e sem pensar que não tem vida própria, já que precisa acompanhar a vida imaginária alheia! Fico vendo no twitter as meninas (it girls da internê) comentando cada capítulo com um entusiasmo incrível. Tipo o Galvão das tramas cariocas em tempo real!
E não é impressionante que, pra cada tipo de mulher existente no Brasil, uma hora ou outra vai surgir um tema de novela que consiga prender a atenção até das mais resistentes?
Eu não assisto novela. Assisto seriado americano, que é mais cult (hahaha. ok.). Mas aí apareceu essa novela nova do Manoel Carlos falando sobre moda, mundinho das modelos, glamour e riqueza feelings e pronto: fui fisgada! Porque eu posso ser amélia, mas com exigência de conteúdo nos romances água com açúcar da rede globo.
Sóooo que eu não agüentei assistir mais que 2 capítulos, gente. É ruim demais! Os diálogos com português irritantemente certinho e a forçação de barra no moralismo me fizeram voltar rapidinho pra programação do Discovery Home & Health (que não é o conteúdo mais pra frentex do universo, mas quartas de beleza e quintas em casa me divertem à beça!).
A gente pode até ser livre e desimpedida pra ver novela o quanto quiser, mas será que vale a pena???

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Desconhecendo grandes marcas

Eu adoro a Arezzo. Acho os sapatos de lá quase sempre lindos e muitíssimo confortáveis.
Na coleção passada eu já tinha ficado enlouquecida com as peças, mas essa de verão tá um escândalo. Juro que dá vontade de pedir pra embrulhar um 36 de cada... mesmo os mais absurdos e altos, que provavelmente eu nem conseguiria usar!
Com toda essa história de casamento, desde o final do ano passado eu andava atrás da sandália perfeita, mas tava difícil achar algo que tivesse um quê de glamour e sem aquele ar de princesinha na torre, sabe? Como meu vestido não é tradicional e nem é realmente de noiva (mas acaba sendo, né!), o calçado não podia destoar muito da pegada mais moderna do look geral.
Eis que, depois de muito procurar, experimentar, escrever pras fábricas pedindo um tom próximo ao que eu procurava e até comprar um Luiza Barcelos na esperança de conseguir harmonizar a composição – e não me dar por satisfeita – encontrei na Arezzo a sandália dos meus sonhos!
Ela é simplesmente o salto mais confortável que já calcei! Tudo bem que eu não sou lá muito acostumada às alturas, mas isso se deve em grande parte à falta de conforto dos calçados que acho por aí.
Mas o motivo desse post é na realidade uma sapatilha que vi hoje no catálogo da Arezzo enquanto ajudava minha mãe a escolher uma sandália pra festança... O modelo ainda nem chegou às lojas, mas imediatamente me veio à cabeça um modelo QUASE idêntico a um que eu comprei em uma dessas liquidações mirabolantes de inverno.



A de cima é da Arezzo, e a de baixo, da Rafa's
(favor relevar a qualidade e o fundo da foto de baixo)


A loja em questão se chama Rafa’s Calçados, e eu não conhecia há até bem pouco tempo. Não é que a qualidade seja um primor, mas pelo precinho amigo pode ser que seja um bom custo-benefício. A sapatilha da Arezzo custa R$179,90, enquanto a da Rafa’s saiu por R$79,90, se não me engano (mas asseguro que não foi mais que isso).
Claro que o conforto dos calçados da Arezzo é quase indiscutível, mas eu fico com dó de quem comprar a sapatilha de lá, porque na minha cabeça é coisa de coleção passada (e baratinha!), e parece que a marca fodona copiou a marca iniciante. Estranho, não?

O melhor da festa

Ontem fui à Fafich ver a defesa de monografia de uma amiga sobre Antropologia, viagens e festas; e a professora que estava examinando o trabalho comentou que o melhor da festa (ou da viagem, no caso da mono da Ana) é esperar por ela.
Estou a exatos 17 dias da festa do meu casamento, e a ansiedade não podia estar maior (espero não constatar o contrário nos próximos dias!). É tanta coisa pra pensar, tantas mudanças por vir, tantos planos e vontades que a tal festa toma o lugar de uma consagração meio mágica de tudo o que vem pela frente. É como se fosse um momentinho de perfeição na vida de pobres mortais, que provavelmente vão se apegar às lembranças do dia como um alívio para épocas mais atarantadas.
Eu nunca fui de sonhar com casamento, véu e grinalda, nada disso... Mas quando eu e o namorado  (é, não gosto de chamar de noivo) decidimos que queríamos morar juntos e ficar assim para todo o sempre amém, pareceu muito natural dividir nossa alegria com pessoas queridas, que também ficariam felizes com nossa união.
Até aí a idéia de um casamento em moldes formais não tinha nos passado pela cabeça, mas com o envolvimento da família a coisa tomou outra proporção. Não é que seja um casamentão no estilo tradicional e cheio de firulas, mas não deixa de ter vários elementos obrigatórios (o buquê, por exemplo!). (E como é difícil fugir do tradicional, viu... parece que tudo é pensado já em um pacote pré-determinado, amarrado e colado com super bonder!)
Maso que é bacana nessa história toda é ver como as pessoas mais céticas e frias podem ficar emocionadas com esse rito de passagem. Eu mesma, que não dava a menor bola pra várias das tradições matrimoniais, passei a desejar vários detalhes, mil significados implícitos em todos os cantinhos, e toda a atenção do universo voltada pra mim (muahahaha).
Pode até ser que pra quem está de fora, de convidado da festa, o melhor seja esperar por ela, mas eu, que já não agüento mais pensar em listas, mudança, arranjos, lembrancinhas, cardápio, cabelo, maquiagem, caketoppers etc, quero mesmo é estar no meio da muvuca comemorativa pra poder aliviar as tensões com um brinde bem gostoso, e não fazer nunca mais uma festa de casamento! (Be, a gente casa todo dia pra sempre, mas só nós dois, ta?)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Enfim, cupcakes!

Não faz muito tempo que a moda dos cupcakes chegou no Brasil, mas quando o bolinho confeitado, que é comum na Inglaterra e nos EUA, se instalou por estas terras logo ganhou os olhares, o desejo e o coração de mocinhas apreciadoras da boa mesa (e da boa aparência, claro!).
Eu acho cupcakes fofos, deliciosos, desejáveis e pecaminosos (porque provoca gula, sério!), e acho que comer coisas bonitas faz bem pra gente, sejam doces ou salgadas; cozidas ou cruas (sushi!)
Aqui em Belo Horizonte ainda não existem lugares do tipo a Love Cupcakes ou a Vintage Cupcake, que fazem cupcakes lindos e aparentemente deliciosos, então eu resolvi (com a ajuda da receitinha da Lu) fazer os meus próprios e chamar as amigas para um pequeno rendezvous com espumante e muita fofoca!
Com um pedaço do bolo de aniversário mais original que já vi (uma imensa barra de goiabada que mais parecia uma travesseiro), dei uma incrementada na receita base e acabei inventando um cupcake no estilo Romeu e Julieta, com cobertura de chocolate branco e cream cheese.
Quando vi que eles tinham saído lindos e perfeitos do forno, encarei o espírito da coisa e usei um saco de confeitar (me sentindo a Marta Ballina!) pra colocar a cobertura.

Olha, não tava botando muita fé, mas ficaram deliciosos! Até meu pai que não é muito de doce pirou no negócio e acabou comendo os últimos escondido (quando fui procurar já não tinha mais!)!!
Amigas, clima de despedida de Minas Gerais (depois eu conto), comidinha gostosa e brindes emocionados... bom demais!

domingo, 20 de setembro de 2009

Começando

Porque eu quero que fazer crer que as coisas com as quais eu me ocupo tanto são, senão interessantes, ao menos peculiares para um contexto pós-moderno!
Ainda preciso me ajustar à reforma ortográfica. #apegoàtradição
O que está por vir vai da escolha do enxoval doméstico aos dramas profissonais, passando pela cor do esmalte da semana.
Vejamos o desenrolar de tudo isso!
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