domingo, 31 de janeiro de 2010

Decoração: Desmobilia

Quando comecei a pensar em montar minha casinha, meu padrinho de casamento (oi Trick!) começou a passar algumas dicas ótimas. Uma delas é comprar eletrodomésticos pela internet. Os preços costumam ser mais em conta que nas lojas físicas (já que os gastos com aluguel de lojas e funcionários mil são nulos), e se a gente paga por boleto bancário freqüentemente rola um desconto sobre o valor total.
Outra dica foi um site de móveis retro/vintage super bacana: o Desmobilia. São móveis de designers famosetes, com forte apelo pop. A seleção é fantástica e passear pelo site faz querer esquecer nossa vida de pobres mortais e se transportar pro nosso loft imaginário super cool!
Muitas das peças são novas, mas muitas são antigas e restauradas com cuidado. Em comum, elas têm conforto e estética únicos.
Até mudar pra SP eu ficava só viajando no site e namorando cada cadeira e mesa de centro, mas um dia, passeando por Pinheiros (ou Vila Madalena... nunca sei direito!) meio que a esmo, dei de cara com a loja física do Desmobilia. Entrei, me enamorei e saí pensando em quanto custa ter uma casa vestida com o que  faz bem aos olhos e à alma.
Mas as liquidações tão aí, né! Infelizmente esse post vem atrasado e a liquidação deles acaba daqui a pouco (tipo à meia noite), mas convém ficar de olho e esperar a próxima.
Ontem passei por lá com o Be, e dois ítems foram instantaneamente pra nossa wishlist:
A cadeira Stella é perfeita pra nossa sala de jantar, por que é linda de olhar e gostosíssima de sentar (encaixa na gente, sabe?). Além disso, o assento pode ser revestido com tecidos variados. 
O valor: R$510,00 cada. Infelizmente a Stella não entrou na liquidação, então os planos de comprar 6  ainda estão inviáveis, a não ser que o pessoal do Desmobilia queira nos fazer um agradinho (oi gente!)...
A Longarina é o nosso outro desejo. Acho que mais meu que do Be, mas ele não ficaria triste de ter uma dessas no Lounge (depois conto desse tal Lounge).
Ela é um conjunto daqueles de sala de cinema antiga que foi restaurado e atualizado com esse estofado incrível. Cena: 3 pessoas sentadinhas com drinks de cores diferentes nas mãos, bem comportadinhos (até acabar os 2º drink!) Adoro!
Essa é pra entrar no planejamento de gastos do casal: R$1170,00. Outch! Mas vamos combinar que é A peça de destaque de uma décor, né?
Aliás, cheguei a essa conclusão: a Desmobilia não é uma loja pra você ir e montar sua casa inteira lá. Seria uma overdose de cores e elementos dos anos 80, que já não tem tanto lugar em nossos corações. Mas é o lugar ideal pra quem já tem seu espaço montado e quer dar uma apimentada no conjunto.
Pra quem quiser pontos de criatividade em casa com preço justo, aqui vão duas sugestões pra pendurar bolsas, casacos e afins:
Here (R$57,00)
Hang It All (R$210,00)

Recomendo!

obs. isto não é um publieditorial. não recebi um tostão por esse post (aceito propostas!), mas acho que vale a dica!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Chá de toda hora

Há bastante tempo me deparei com uma imagem de uma luminária de piso (ou de pé. nunca sei!) que me deixou enlouquecida. A base consistia em uma pilha de xícaras, pires e bules de chá. Guardei a imagem na minha pasta "Coisinhas" e por lá ela ficou para que em um dia de muita inspiração eu topasse a empreitada de fazer uma semelhante.
Esse dia ainda não chegou, mas acho válido compartilhar as imagens que foram se somando à pasta de crafts to do.
A primeira imagem que eu vi foi essa da esquerda.
As peças de porcelana podem ser garimpadas em antiquários, feirinhas e brechós; além, é claro, dos armários das nossas mães e avós!
Elas podem morar em cima da mesa de canto ou do criado mudo, e ainda podem ficar de pés no chão por conta própria.
 
Com apenas uma peça como base ou uma coleção delas, essas luminárias/abajures não param de me fazer suspirar!
Pra quem animar a fazer de um jeito bem simples, aqui tem um tutorial que não envolve furar as peças para passar o fio (dica da Vivi, mais uma vez!).
Pra quem quiser que o fio fique mais discreto, olha como devem ser os furos:
Tem que furar em baixo de todas que fizerem parte da pilha, de menos naquela que servirá como base, que deve ter um furo na lateral. E se as peças tiverem tampa tem que furar em cima também. Imagem daqui.
Resta a dúvida: Será que uma furadeira doméstica dá conta de fazer esses furos sem quebrar a porcelana?
De toda forma é sempre possível terceirizar esse serviço.
Quem tentar me conta!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Background

E aí... tá muito exagerado esse fundo do blog?
quem gosta?
quem desgosta?
quem detesta e quer sair do blog assim que entra por causa do fundo?
...
Edit: Tirei as imagens laterais pra ficar mais clean... E aí... melhorou?

Makeup: Um vermelho pra chamar de meu

Eu quase nunca uso batom (porque tenho certa preguiça de ter que ficar prestando atenção se borrou, se saiu, se marcou a bochecha da pessoa que eu cumprimentei etc.), especialmente os mais chamativos. Vermelho então era uma cor que eu só visualizava na boca da minha mãe e da minha boadrasta. Mas aí comecei a achar bonito, e encorajada pelas blogueiras da beauté, passei a encarar a possibilidade de encontrar um vermelho pra chamar de meu. É incrível como o tom certo de vermelho faz milagres pela nossa auto-estima!
Em um dos encontrinhos periódicos das meninas do grupo de maquiagem de BH (adoro!) eu experimentei um batom da uma delas e de repente me senti MUITO poderosa! Era o Kanga Rouge da coleção Dame Edna, da MAC.
Fiquei desejando e falando no tal Kanga por muito tempo, esperando alguém se animar a fazer comprinhas internacionais pra dividirmos os custos de frete, mas a fofa da Roberta, integrante do grupinho de BH e uma das comandantes da Beauties Store, se adiantou e me deu um de presente!!!

Depois mostro uma foto com ele na ativa!
Recebi o pacotinho ontem ao chegar do trabalho. A vontade era de ir dormir de batom vermelho, de tão lindo que ele é!
Brigada Ro!!!

Amélia no Rainhas: Viva!

Então o pão de alecrim foi publicado no adorado Rainhas do Lar...
E com isso, ontem foi o dia de visitas récorde aqui no Amélia! To feliz demais!!
Que sejam bem vindas as rainhas de todas as redondezas!!!
:)

Fico meio sem graça de ser meio descarada, mas gente... comenta pra mim, vai!!! Fico morrendo de curiosidade pra saber quem frequenta esse nosso espaço!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Decoração: Ninho do casal

Desde que mudamos pra nossa casinha eu andava com um imenso incômodo em relação ao meu nosso quarto.
Ele é o menor da casa porque resolvemos que lá seria nosso cantinho só de dormir. Um lugar que o trabalho não chegasse pra atrapalhar nossos momentos de delícias maritais e onde nosso sono pudesse ser tranqüilo e absoluto, pra acordarmos lindos e loiros bem dispostos. Mas mesmo sendo pequenino ele estava muito sem graça e “pelado”...
Como o orçamento pra decor é calculado a partir dos dividendos que sobram no fim do mês, ainda não pudemos comprar criados mudos de verdade (e viva as caixas de madeira de vinho!), e nem uma cabeceira fodona pra cama box.
Assim, o que o quarto estava provocando, ao contrário do descanso e tranqüilidade imaginados, era uma pitada de tédio e um tanto de desconforto. O que eu podia inventar sem gastar muita grana e que desse uma cara de aconchego pro meu ninho?
Mais uma vez o de(coeur)ração gerou o estalo providencial para um super empreendimento decorativo: Saí por todas as lojas de R$1,99 de BH (quando fiquei presa lá por 2 semanas) que eu conhecia em busca de molduras baratex bem rebuscadas e exageradas, e de tamanhos variados. Na verdade são porta-retratos que eu pintei de branco-fosco com tinta spray e recheei com imagens selecionadas com base na cor: Vermelho!

(Clica que aumenta bastante!) 
O lado direito ficou um pouco mais "junto" que o esquerdo, o que deixa meu TOC um pouco exaltado. Se bobear eu furo tudo de novo!
O resultado foi uma espécie de painel/cabeceira com muito vermelho pra gente dormir e acordar apaixonado todos os dias!
Esses negócios nas extremidades laterias (não tenho idéia do nome e da função!) também são achados que custaram R$1,99. Um era preto e outro roxo, ambos bem tristes. O que 2 camadas de spray vermelho não fazem, hein?!
E aí.. o que acharam?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Biblioteca da Amélia: vestindo com conteúdo

O São Paulo Fashion Week acabou ontem e agora é hora do pessoal que pôde ver os desfiles de perto assimilar a gigantesca quantidade de informação injetada em seus cérebros ao longo desses 5 dias.
Pra mim é meio impossível desvincular as coleções e a produção de vestimentas e acessórios do contexto em que são construídas. Além de prestar atenção nos modelos que as marcas que eu gosto apresentam, acho fantástico acompanhar o modo como são formadas as opiniões que a gente passa a confessar por aí como se fossem genuinamente nossas (e na nossa cabeça realmente são!).

No livro A Experiência do Status: Roupa e Moda na Trama Social, Alexandre Bergamo trata do universo da moda em termos que vão além dos chavões do métier. O trabalho foi publicado em 2007, mas a pesquisa de iniciou quando Alexandre realizou uma etnografia no Morumbi Fashion Brasil, em 1998. Estou terminando de ler e indico pra quem quiser se inteirar desse mundo com um conteúdo que, apesar de embasado em teorias da sociologia e em práticas da antropologia, tem a escrita leve e a percepção aguçada.
Pra comprar na Livraria Cultura clique aqui.
Para ler online no Google Books clique aqui.

Sweetest Encontrinho

Quinta feira (21) teve o Encontrinho das leitoras do Sweetest Person, blog da queridíssima Paula Pfeifer (Paulinha, pras íntimas e caras-de-pau como eu!). Eu fiquei super ansiosa esperando o post das inscrições e fui a primeira desesperada a garantir meu lugar!

E não é que encontrei companhia mineira por lá? Ana Paula Pedras, personal stylist fofa demais! A foto foi a Raquel Ester que mandou (obrigada, xu!)
E foi tão, mas tão gostoso que eu cheguei em casa com uma sensação deliciosa de surpresa e de esperança na genuinidade das pessoas desse mundão.
A Paula é top fofa e super simpática, além de ser minha colega de profissão hahaha (somos formadas em Ciências Sociais)!
O encontro foi na loja da Cavalera, na Oscar Freire, e teve bebidinhas delícia pra acelerar o processo de socialização (funcionou super bem... eu fiquei logo bem soltinha!), picolés Rochinha e água de coco pra aliviar o calor e biscoitinhos pra aplacar a fome.
O encontro foi super bem organizado e na “programação” teve um tour pelo showroom da Cavalera pra que pudéssemos conhecer a coleção de inverno da marca. Muitas peças desejáveis e o estilista fofo (Igor de Barros) comentando sobre as peças.

Agora os brindes: todas saímos de lá carregadas de mimos fofos! A cavalera deu uma ecobag recheada com botton da coleção nova, bloquinho e caneta, mouse pad, biscoitinhos delícia e o kit de esmaltes da nova coleção mattefluors da Impala. Nem preciso falar que a cada uma que abria a sacola e via os esmaltes era um gritinho mais agudo que se ouvia, né? A mulherada surtou!

Os lançamentos só chegam ás lojas em fevereiro, tá? \o/ As cores são club!, spirit, fluors, shock e tech, na ordem, da esquerda pra direita. (clica que a foto aumenta)

Além disso, a Sacks deu uma bolsa da Diesel, super resistente e ótima pra enfrentar meu trânsito entre SP e BH!
O que eu achei mais fantástico foi ver pessoas que, pra mim, eram totalmente virtuais se transformando em pessoas da vida real, em gente como a gente, que adora um bom drink e papos de mulherzinha!

Cartões dos finos: Lilian (do Achados do Dia), Fe Guedes (makeup artist da Consultora Sacks), Camila Irala (do diyforvixens) e Sadi Consati (precisa de apresentação?)
Quero repetir a dose muitíssimas vezes, mas a Paula vai ter que nos visitar mais, já que pra juntar essa audiência finíssima só com a sweetest anfitriã!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alecrim Dourado

Coisa generosa é pão, né? Um tanto de farinha, óleo e fermento que alimenta e pode deixar a gente bem feliz.
Ontem à tarde eu queria uma coisa gostosa feita em casa pra comer, e há tempos vinha adiando a feitura de pães.
Peguei essa receita do Rainhas (meu eterno aliado nos momentos mestre-cuca-do-desespero) e fui.
Não tinha todos os ingredientes, então improvisei. Muito fácil de fazer, viu? Vejam lá!
O resultado foi um delicioso, quentinho e macio pão de alecrim e alho, devorado em instantes pelos dois monstrinhos que habitam essa casa!

Como hoje de manhã ainda tínhamos pão. não exitamos em fazer um sanduba no grillcom queijo minas. Pra nossa infelicidade o queijo não era curado (ô saudade do mercado central de BH...), mas ficou bom assim mesmo!
Ah, apesar do marido implicar um pouco com farinha integral, substitui uma das cinco xícaras de farinha branca pela integral, só pra aliviar minha consciência um pouquinho!
A receita rendeu duas formas de pão: uma maior e uma menorzinha de bolo inglês.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

No flash, please.


Há muito tempo eu tinha um imenso desejo de ir ao São Paulo Fashion Week.
Achava que seria o máximo ver aquele movimento todo, conseguir assistir aos desfiles e saber tudo das tendências da próxima estação. E se sentir muito fina porque pôde conviver com a nata da sociedade paulistana e porque compartilha com ela o mesmo código de vida chique e descolado.
Mas desde a semana passada eu já nem quero mais.
Depois de passar rapidamente do Shopping Iguatemi no último sábado eu fiquei meio enojada de todo esse mundo glamoroso das marcas e do consumo extremo.
Eu já tinha ido ao Iguatemi algumas vezes, mas sempre durante a semana, quando o lugar já intimida, mas não tanto quanto aos finais de semana, em que todo mundo se monta com roupas super caras, veste a máscara da high society e vai fazer pose pros outros membros do seleto clube que pode se dar ao luxo de comprar alface no, até há pouco tempo*, mais luxuoso shopping de São Paulo.

É muita afetação pro meu gosto. Os movimentos são ensaiados e a maquiagem carregadíssima às 3 as tarde. Enquanto passávamos pela vitrine do Louboutin, uma amiga perguntou: Quanto será que custam esses sapatos? Mil e quinhentos? Mas não. Custava R$11150,00, tá?
Olha, eu adoro momentos mulherzinha, adoro fazer compra e adoraria ter muito mais dinheiro (e quem não gosta de voltar pra casa com sacolas recheadas de roupas novas?!), mas daí a passar todo o meu tempo livre desfilando minha riqueza e acabando com parte dela no shopping pra mostrar pros meus coleguinhas de classe social que eu realmente faço parte da galhera é demais pra mim.
Sinceramente, não quero fazer parte dessa galera nem a pau. E quando tiver meus filhotes não vou deixá-los a mercê das babás belamente uniformizadas 24 horas por dia. As crianças nem devem conhecer a mãe. Cruzes.
Então eu notei que, se eu fosse no SPFW eu possivelmente teria um sentimento muito parecido: Não me sentiria confortável por não pertencer inteiramente àquele universo e não ia achar muita graça em todo o frenesi que é gerado em torno do consumo (nada consciente) dos itens trendy criados pela e para a nata dos fashionistas... o crème de la crème do modus vivendi e operandi dessa grande cidade comedora de criancinhas.
É muito bacana acompanhar a cobertura dos eventos de moda em sites como o Lilian Pacce (super completo e com uma ferramenta ótima pra visualizar os looks de pertinho), o Julia Petit e o Oficina de Estilo, mas também é ótimo ter em mente que além de saber das tendências e dos próximos movimentos que a moda vai traçar pelas ruas, é essencial não se afetar e achar que a gente só vai ter vida se tiver aquele colete fantástico, aquela bota absurda ou o moletom caríssimo da marca tal.
A minha vida tem mais espaço e alegria em pequenos momentos mais legítimos e autênticos que desfiles de qualquer espécie.

*Agora o shopping mais luxuoso de SP é o Cidade Jardim (que não passo nem perto!).
As imagens são daqui.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Corrida

Ó, tô sumida mas voltando em breve.
Agora sou uma pessoa que trabalha (ufs!) e tem menos tempo.
Mas com a rotina definida fica mais fácil dedicar um tempo certo pro Amélia.
Té breve (que vou ali tomar uma tacinha de espumante pra comemorar meu cargo!!)!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Clássicos Modernos na Cozinha

Desde sempre eu adoro livros e programas de receitas. Aos 8 anos eu acordava cedo no domingo e pegava um livro de receitas do açúcar União e ficava lá estudando, super compenetrada (já com os deveres de casa... tsc).
Com o tempo o livrinho União perdeu a capacidade de me despertar delírios culinários, e passei a procurar livros mais bonitos e interessantes.
Muitos livros bacanas, com cuidado estético e autoral, como os do Jamie Oliver e da Nigella Lawson, já estão traduzidinhos pro português e acessíveis pra nós nas prateleiras físicas e virtuais. Mas ainda há uma infinidade de opções que só conseguimos ter acesso importando. E viva a Amazon!
Um livro pelo qual tenho absoluto apreço é o Modern Classics, book 1, da Donna Hay. Pois é... eu nunca tinha ouvido falar nessa dona [favor considerar o trocadilho] até começar a fuçar nos livros de cozinha do Be. (Pois é... ele também cozinha!!) O livro é em inglês, mas é bem fácil de entender através das lindíssimas fotos que acompanham as receitas. Tudo é muito muito bonito e razoavelmente fácil de fazer. Os ingredientes são simples e o resultado é sempre de grande efeito.

O prato que mais gosto desse livro é um peixe com tomatinhos e alho assados, que é praticamente a especialidade aqui de casa!
Segue a receita pra quem se animar (é moleza!).

Filé de peixe assado com tomates

350 gr de tomates cereja
1 colher (sopa) de raspas de limão
8 dentes de alho (pode ser com casca... vira uma manteiga!)
1 ½ colher de sopa de alcaparras em conserva lavadas
1/3 de xícara de azeite de oliva
4 filés de peixe branco firme (cerca de 120 gr cada) (uso sempre Saint Petter, mas linguado e badejo também funcionam)
Suco de limão
Sal e pimenta do reino moída na hora

Temperar os filés com sal e pimenta e reservar.
Colocar os tomates lavados e inteiros em um refratário com as raspas de limão, as alcaparras lavadas e os dentes de alho. Regar com metade do azeite, temperar com sal e pimenta e assar por cerca de 20 minutos.
Colocar os filés em uma assadeira (de preferência antiaderente) e regar com o azeite restante. Levar ao forno por 20 minutos, ou até que estejam levemente dourados e inteiramente cozidos.
Regar os filés com suco de limão assim que eles saírem do forno.
Servir com os tomates assados e batatas tostadas (ou uma saladinha verde)

Dicas: É melhor começar a fazer o tomate antes e depois de uns 15 minutos colocar o peixe no forno também.
Acho, mas só acho hein, que dá pra fazer o peixe no George Foreman... deve ficar lindo com listrinhas de grill!
As batatas tostadas são previamente cozidas e depois meio que fritas em azeite e manteiga e temperadas com sal (de preferência grosso).

O Modern Classics está à venda na Livraria Cultura sob encomenda, bem como vários outros livros da autora, custando cerca de R$60,00. Clique aqui para ir direto ao link da livraria.
Já vou separar minhas moedas para logo comprar um outro, já que o do Be é emprestado. O difícil é controlar a vontade de ter todos os livros da autora!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O primeiro desafio do ano

[Nota explicativa: Meu computador simplesmente resolveu que não vai mais abrir a página do Blogger, e por isso o Amélia ta mais parado que devia. Aliás, por que foi mesmo que eu não abri esse blog no wordpress?? #ignorância]

De toda forma não quero deixar de contar aqui do meu grande desafio de réveillon: torta de carne.
Eu não sou uma pessoa que gosta de carne. Não vou dizer que detesto, porque o cheirinho da carne de panela e do churrasco são uma delícia, mas a textura, as fibras e o sabor de algumas delas não me fazem bem. Um franguinho (sem aquelas veias e cartilagens, por favor!) e um belo peixe quase sempre não passam ilesos por mim, mas realmente eu torço mais pro time dos vegetais.
Mas então, por que cargas d’água eu resolvi fazer justamente uma torta de carne para uma data importante e pomposa como o reveillon? É uma torta de carne com cerveja, cogumelos portobello, cheddar e outras coisinhas que me pareceu muito apetitosa quando vi o Oliver fazendo na tv. E aí cismei que eu queria, podia e conseguiria fazer e gostar dessa torta.

Eu queria provar pra mim mesma que nesse ano eu vou me superar e apresentar pra mim mesma uma nova Bel, mais forte e destemida; então decidi enfrentar esse grande tabu que vive comigo desde que me entendo por gente.
Fiz, com ajuda do marido pra manejar a carne (porque pegar naquela coisa vermelha e gelada já seria demais pra minha coragem), e ficou gostosa, apesar de um pouco salgada. Mas o fato é que não consegui comer muito dela. Fiquei feliz da vida com a salada e o arroz com lentilhas, e deixei grande parte da torta no prato.
Ainda não consegui driblar essa minha resistência mas, apesar de achar estranho, entendo bem: são 26 anos de condicionamento pra não gostar do cheiro, da aparência, da textura, da cor ou do gosto da carne.


A salada com figos, queijo feta e castanhas de caju e a sobremesa de iogurte, suspiros quebrados e calda de cerejas frescas. Para beber, Drappier e Breg.

Ó 2010, eu to tentando, ta?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Hambúrguer de Luxo: pura pose


Eu sempre passava na porta do General Prime Burger e via um movimento danado. Ficava curiosa com esse movimento hambúrguer gourmet que rola aqui em São Paulo.
Hoje, enquanto esperávamos o carro ficar pronto, fomos experimentar o tal hambúrguer gerador de furdunços, contando que por lá haveria um tal hambúrguer de cogumelos (pelos quais eu tenho verdadeira obsessão), já que eu não como hambúrgueres de carne.
Sobre o lugar: O sabonete do banheiro é muito cheiroso, as cadeiras são bonitas, as batatas fritas são frescas e crocantes (nada de batatas congeladas!) e a maionese verde-abacate é bem gostosa. De positivo acho que é só. Ah, e o serviço não é ruim, apesar de terem esquecido de perguntar o ponto do hambúrguer do Be.

O salão é imenso e gélido. Não pelo ar condicionado, mas pela completa falta de intimismo e conforto. O cardápio é imenso e muito variado – o que sempre me gera certa desconfiança –  e o preço é absurdo. Paga-se uma média de R$22,00 pelo hambúrguer sem salada (esta é cobrada à parte por R$2,90, se não me engano) com fritas. Se quiser acrescentar algum molho (ponto para a variedade de molhos disponíveis, embora não tenha provado nenhum) são mais R$3,50 na conta por cada molho.
Agora, que tipo de lugar vendedor de hambúrgueres oferece Pepsi ao invés de Coca-Cola? Que me perdoem os adoradores de Pepsi, mas acho um crime não ter Coca como opção. E olha que eu nem sou assim tão fã de refrigerantes, mas a idéia de comer sanduíche acompanhado de batatas fritas pede automaticamente uma Coca pra acompanhar!
Be pediu um Gran Burger pra ver como era o “tradicional” da casa. Foi satisfatório, mas, segundo ele, nada que se compare ao hambúrguer do Ritz.
Eu, frustrada que estava por constatar que não havia no cardápio o hamburguer de cogumelos, pedi um Veggie e fiquei altamente desapontada. Não era horrível, mas não chegava a ser nem surpreendente. Era tipo... comível. E como assim a descrição da opção Vegetariana deles é “Para quem quer dar um tempo na carne.” Dava pra ser menos específico? É que eu não consigo processar essa quantidade de informação.(!) Ao perguntar pros garçons sobre o que continha no Veggie, cada um falou uma coisa diferente, portanto eu nem sei direito o que comi!
Tá, todo mundo pode falar que em hamburguerias a gente come é hambúrguer de carne. Mas eu não gosto de carne e já provei boas possibilidades sem ela por aí. Olha o Piper Rubra de BH que não me deixa mentir!
Acabamos de comer o mais rápido possível, porque a aconchegância do lugar não nos permitia demorar muito, e fomos embora nos prometendo que não voltaríamos mais. Putz, confesso que saí de lá bem murchinha por pagar caro num negócio que, tenho quase certeza, posso fazer melhor em casa.
Menos uma na lista de extravagâncias paulistanas.
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