sábado, 2 de janeiro de 2010

Hambúrguer de Luxo: pura pose


Eu sempre passava na porta do General Prime Burger e via um movimento danado. Ficava curiosa com esse movimento hambúrguer gourmet que rola aqui em São Paulo.
Hoje, enquanto esperávamos o carro ficar pronto, fomos experimentar o tal hambúrguer gerador de furdunços, contando que por lá haveria um tal hambúrguer de cogumelos (pelos quais eu tenho verdadeira obsessão), já que eu não como hambúrgueres de carne.
Sobre o lugar: O sabonete do banheiro é muito cheiroso, as cadeiras são bonitas, as batatas fritas são frescas e crocantes (nada de batatas congeladas!) e a maionese verde-abacate é bem gostosa. De positivo acho que é só. Ah, e o serviço não é ruim, apesar de terem esquecido de perguntar o ponto do hambúrguer do Be.

O salão é imenso e gélido. Não pelo ar condicionado, mas pela completa falta de intimismo e conforto. O cardápio é imenso e muito variado – o que sempre me gera certa desconfiança –  e o preço é absurdo. Paga-se uma média de R$22,00 pelo hambúrguer sem salada (esta é cobrada à parte por R$2,90, se não me engano) com fritas. Se quiser acrescentar algum molho (ponto para a variedade de molhos disponíveis, embora não tenha provado nenhum) são mais R$3,50 na conta por cada molho.
Agora, que tipo de lugar vendedor de hambúrgueres oferece Pepsi ao invés de Coca-Cola? Que me perdoem os adoradores de Pepsi, mas acho um crime não ter Coca como opção. E olha que eu nem sou assim tão fã de refrigerantes, mas a idéia de comer sanduíche acompanhado de batatas fritas pede automaticamente uma Coca pra acompanhar!
Be pediu um Gran Burger pra ver como era o “tradicional” da casa. Foi satisfatório, mas, segundo ele, nada que se compare ao hambúrguer do Ritz.
Eu, frustrada que estava por constatar que não havia no cardápio o hamburguer de cogumelos, pedi um Veggie e fiquei altamente desapontada. Não era horrível, mas não chegava a ser nem surpreendente. Era tipo... comível. E como assim a descrição da opção Vegetariana deles é “Para quem quer dar um tempo na carne.” Dava pra ser menos específico? É que eu não consigo processar essa quantidade de informação.(!) Ao perguntar pros garçons sobre o que continha no Veggie, cada um falou uma coisa diferente, portanto eu nem sei direito o que comi!
Tá, todo mundo pode falar que em hamburguerias a gente come é hambúrguer de carne. Mas eu não gosto de carne e já provei boas possibilidades sem ela por aí. Olha o Piper Rubra de BH que não me deixa mentir!
Acabamos de comer o mais rápido possível, porque a aconchegância do lugar não nos permitia demorar muito, e fomos embora nos prometendo que não voltaríamos mais. Putz, confesso que saí de lá bem murchinha por pagar caro num negócio que, tenho quase certeza, posso fazer melhor em casa.
Menos uma na lista de extravagâncias paulistanas.

4 comentários:

. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Meu seu blog é espetacular, show, not°10 desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seu caminhos e da sua familia
Um grande abraço e tudo de bom
Ass:Rodrigo

Gourmandisebrasil disse...

Só fomos conhecer esta hamburgueria no fim do ano passado. Tantas pessoas falavam bem.... também achei mediana. O preço que se cobra é mais alto que a qualidade do produto que se serve. Uma pena.
bjo

Bel Lüscher disse...

Pedro, esse hamburguer é ainda mais elaborado que o do Eddie... tem muitos tipos de hamburguer, com carnes e recheios variados. Que bizarro esse Green Peace... a descrição é de hamburguer vegetariano? Eu hein!

Rodrigo, obrigada pela visita e pelos elogios! Tudo de bom pra nós, sempre!

Nina ou Marcel (qual dois dois?!), eu também achei abusivo. Aliás, pelo que tenho visto por aqui, isso é prática comum na capitar, né não? Saudade das caipirinhas a R$8,00 de BH!

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