[Nota explicativa: Meu computador simplesmente resolveu que não vai mais abrir a página do Blogger, e por isso o Amélia ta mais parado que devia. Aliás, por que foi mesmo que eu não abri esse blog no wordpress?? #ignorância]
De toda forma não quero deixar de contar aqui do meu grande desafio de réveillon: torta de carne.
Eu não sou uma pessoa que gosta de carne. Não vou dizer que detesto, porque o cheirinho da carne de panela e do churrasco são uma delícia, mas a textura, as fibras e o sabor de algumas delas não me fazem bem. Um franguinho (sem aquelas veias e cartilagens, por favor!) e um belo peixe quase sempre não passam ilesos por mim, mas realmente eu torço mais pro time dos vegetais.
Mas então, por que cargas d’água eu resolvi fazer justamente uma torta de carne para uma data importante e pomposa como o reveillon? É uma torta de carne com cerveja, cogumelos portobello, cheddar e outras coisinhas que me pareceu muito apetitosa quando vi o Oliver fazendo na tv. E aí cismei que eu queria, podia e conseguiria fazer e gostar dessa torta.
Eu queria provar pra mim mesma que nesse ano eu vou me superar e apresentar pra mim mesma uma nova Bel, mais forte e destemida; então decidi enfrentar esse grande tabu que vive comigo desde que me entendo por gente.
Fiz, com ajuda do marido pra manejar a carne (porque pegar naquela coisa vermelha e gelada já seria demais pra minha coragem), e ficou gostosa, apesar de um pouco salgada. Mas o fato é que não consegui comer muito dela. Fiquei feliz da vida com a salada e o arroz com lentilhas, e deixei grande parte da torta no prato.
Ainda não consegui driblar essa minha resistência mas, apesar de achar estranho, entendo bem: são 26 anos de condicionamento pra não gostar do cheiro, da aparência, da textura, da cor ou do gosto da carne.
A salada com figos, queijo feta e castanhas de caju e a sobremesa de iogurte, suspiros quebrados e calda de cerejas frescas. Para beber, Drappier e Breg.
Ó 2010, eu to tentando, ta?
2 comentários:
Já fiz essa, Bel! O difícil é conseguir uma boa massa folhada... Mas não dá pra servir sem o acompanhamento de ervilhas, viu? Você fica brincando com aquelas lindas bolinhas verdes no prato e até esquece a cisma com a carne...
Ah Sara, então quando eu descongelar os 3 kilos de torta que sobraram vou fazer ervilhar pra acompanhar!
hehe
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