Ontem fui à Fafich ver a defesa de monografia de uma amiga sobre Antropologia, viagens e festas; e a professora que estava examinando o trabalho comentou que o melhor da festa (ou da viagem, no caso da mono da Ana) é esperar por ela.
Estou a exatos 17 dias da festa do meu casamento, e a ansiedade não podia estar maior (espero não constatar o contrário nos próximos dias!). É tanta coisa pra pensar, tantas mudanças por vir, tantos planos e vontades que a tal festa toma o lugar de uma consagração meio mágica de tudo o que vem pela frente. É como se fosse um momentinho de perfeição na vida de pobres mortais, que provavelmente vão se apegar às lembranças do dia como um alívio para épocas mais atarantadas.
Eu nunca fui de sonhar com casamento, véu e grinalda, nada disso... Mas quando eu e o namorado (é, não gosto de chamar de noivo) decidimos que queríamos morar juntos e ficar assim para todo o sempre amém, pareceu muito natural dividir nossa alegria com pessoas queridas, que também ficariam felizes com nossa união.
Até aí a idéia de um casamento em moldes formais não tinha nos passado pela cabeça, mas com o envolvimento da família a coisa tomou outra proporção. Não é que seja um casamentão no estilo tradicional e cheio de firulas, mas não deixa de ter vários elementos obrigatórios (o buquê, por exemplo!). (E como é difícil fugir do tradicional, viu... parece que tudo é pensado já em um pacote pré-determinado, amarrado e colado com super bonder!)
Maso que é bacana nessa história toda é ver como as pessoas mais céticas e frias podem ficar emocionadas com esse rito de passagem. Eu mesma, que não dava a menor bola pra várias das tradições matrimoniais, passei a desejar vários detalhes, mil significados implícitos em todos os cantinhos, e toda a atenção do universo voltada pra mim (muahahaha).
Pode até ser que pra quem está de fora, de convidado da festa, o melhor seja esperar por ela, mas eu, que já não agüento mais pensar em listas, mudança, arranjos, lembrancinhas, cardápio, cabelo, maquiagem, caketoppers etc, quero mesmo é estar no meio da muvuca comemorativa pra poder aliviar as tensões com um brinde bem gostoso, e não fazer nunca mais uma festa de casamento! (Be, a gente casa todo dia pra sempre, mas só nós dois, ta?)
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